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Por disputa de subsídios contra EUA, China apela à OMC

O país espera que a entidade endosse a sua queixa de que as tarifas punitivas aplicadas pelos EUA em uma série de produtos chineses são ilegais

Se a China ganhar a causa, o governo norte-americano poderá ser forçado a abandonar as tarifas impostas sobre 31 produtos chineses (©AFP / Fabrice Coffrini/AFP)
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Da Redação

Publicado em 20 de novembro de 2012 às 10h50.

Genebra - A China vai pedir à Organização Mundial do Comércio (OMC) que tome uma decisão sobre a disputa comercial com os Estados Unidos, informou a OMC nesta terça-feira.

O país espera que a entidade endosse a sua queixa de que as tarifas punitivas aplicadas pelos EUA em uma série de produtos chineses são ilegais.

Em uma iniciativa que aprofunda as divergências bilaterais, a China pedirá à OMC em uma reunião em 30 de novembro que nomeie um painel de três pessoas para decidir sobre a questão.

Se a China ganhar a causa e sem qualquer apelação subsequente dos EUA, o governo norte-americano poderá ser forçado a abandonar as tarifas impostas sobre 31 produtos chineses que, segundo alegou, estavam sendo comercializados de modo injusto.

As taxas dos EUA afetaram células fotovoltaicas e módulos usados em energia solar, vários produtos siderúrgicos, pneus off-road, e mercadorias de alumínio, entre outros.

Artigos com grande capital intensivo e commodities cíclicas têm estado frequentemente no centro de disputas comerciais, já que indústrias nacionais pedem aos governos que tomem medidas para impedir que a competição externa destrua lucros e empregos.

Produtos de aço estão normalmente envolvidos, e mais recentemente componentes de painéis solares, porque a indústria mundial desses equipamentos está com excesso de oferta e lutando para manter suas margens de lucro.

Os Estados Unidos são críticos ferozes do que qualifica como programas chineses de subsídios clandestinos, mas o governo da China diz que os esforços norte-americanos para identificar irregularidades excederam as regras.

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Se a China ganhar a causa e sem qualquer apelação subsequente dos EUA, o governo norte-americano poderá ser forçado a abandonar as tarifas impostas sobre 31 produtos chineses que, segundo alegou, estavam sendo comercializados de modo injusto.

As taxas dos EUA afetaram células fotovoltaicas e módulos usados em energia solar, vários produtos siderúrgicos, pneus off-road, e mercadorias de alumínio, entre outros.

Artigos com grande capital intensivo e commodities cíclicas têm estado frequentemente no centro de disputas comerciais, já que indústrias nacionais pedem aos governos que tomem medidas para impedir que a competição externa destrua lucros e empregos.

Produtos de aço estão normalmente envolvidos, e mais recentemente componentes de painéis solares, porque a indústria mundial desses equipamentos está com excesso de oferta e lutando para manter suas margens de lucro.

Os Estados Unidos são críticos ferozes do que qualifica como programas chineses de subsídios clandestinos, mas o governo da China diz que os esforços norte-americanos para identificar irregularidades excederam as regras.

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