PIB pode ter crescimento zero no terceiro tri, diz Barbosa
O governo espera nova expansão do investimento público em 2012, associado ao próprio PAC, disse o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa
Da Redação
Publicado em 30 de junho de 2014 às 14h17.
Brasília - O crescimento da economia brasileira no terceiro trimestre pode ficar em torno de zero, disse nesta terça-feira o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa. Ele ponderou, no entanto, que o quarto trimestre deve mostrar recuperação e que o governo está agindo para acelerar a expansão em 2012.
Para Barbosa, a expectativa é de um crescimento de 4 a 5 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) no ano que vem e isso não deve causar pressões sobre os preços, com a inflação ficando abaixo dos 5 por cento --no acumulado em 12 meses até outubro, o IPCA, que serve de balisamento para a meta oficial do governo de 4,5 por cento com 2 pontos de tolerância, subiu 6,97 por cento.
"Várias medidas já foram adotas para acelerar o crescimento no ano que vem... medidas como aumento do salário mínimo, desoneração do Supersimples, desonerações do Plano Brasil Maior", disse Barbosa durante balanço do Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC2).
"E você tem o impacto da redução da Selic que já ocorreu este ano", acrescentou, referindo-se ao corte da taxa básica de juros pelo Banco Central (BC) em 1,0 ponto percentual desde agosto, para 11,50 por cento ao ano.
O governo, disse Barbosa, espera nova expansão do investimento público em 2012, associado ao próprio PAC, ao programa Minha Casa, Minha Vida, ao Plano Nacional de Banda Larga e obras da Copa do Mundo de 2014.
Para ele, o país tem capacidade ociosa para aumentar seu crescimento sem gerar pressão inflacionária.
Brasília - O crescimento da economia brasileira no terceiro trimestre pode ficar em torno de zero, disse nesta terça-feira o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa. Ele ponderou, no entanto, que o quarto trimestre deve mostrar recuperação e que o governo está agindo para acelerar a expansão em 2012.
Para Barbosa, a expectativa é de um crescimento de 4 a 5 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) no ano que vem e isso não deve causar pressões sobre os preços, com a inflação ficando abaixo dos 5 por cento --no acumulado em 12 meses até outubro, o IPCA, que serve de balisamento para a meta oficial do governo de 4,5 por cento com 2 pontos de tolerância, subiu 6,97 por cento.
"Várias medidas já foram adotas para acelerar o crescimento no ano que vem... medidas como aumento do salário mínimo, desoneração do Supersimples, desonerações do Plano Brasil Maior", disse Barbosa durante balanço do Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC2).
"E você tem o impacto da redução da Selic que já ocorreu este ano", acrescentou, referindo-se ao corte da taxa básica de juros pelo Banco Central (BC) em 1,0 ponto percentual desde agosto, para 11,50 por cento ao ano.
O governo, disse Barbosa, espera nova expansão do investimento público em 2012, associado ao próprio PAC, ao programa Minha Casa, Minha Vida, ao Plano Nacional de Banda Larga e obras da Copa do Mundo de 2014.
Para ele, o país tem capacidade ociosa para aumentar seu crescimento sem gerar pressão inflacionária.