Economia

Perspectiva é de ritmo de crescimento bem superior em 2013

Alexandre Tombini, presidente do BC, afirmou que a economia brasileira está se recuperando gradualmente e que essa tendência deve continuar nos próximos anos


	Tombini: "os sólidos fundamentos e um mercado interno robusto constituem um diferencial da economia brasileira, de modo que, o atual ciclo de crescimento tende a continuar nos próximos anos"
 (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

Tombini: "os sólidos fundamentos e um mercado interno robusto constituem um diferencial da economia brasileira, de modo que, o atual ciclo de crescimento tende a continuar nos próximos anos" (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de março de 2013 às 12h50.

São Paulo - O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, afirmou nesta sexta-feira que a economia brasileira está se recuperando gradualmente e que essa tendência deve continuar nos próximos anos, com perspectiva de expansão superior em 2013 à alta de 0,9 por cento vista em 2012.

Ao comentar o resultado do crescimento da economia no ano passado, Tombini destacou a retomada dos investimentos no quarto trimestre e a tendência de que estes sejam impulsionados pelos estímulos e pelas perspectivas de crescimento.

"Os sólidos fundamentos e um mercado interno robusto constituem um diferencial da economia brasileira, de modo que, mesmo diante de um ainda complexo ambiente internacional, o atual ciclo de crescimento tende a continuar nos próximos anos", disse ele, em nota.

A economia brasileira teve em 2012 o pior desempenho em três anos, mas mostrou aceleração no quarto trimestre a 0,6 por cento na comparação com os três meses anteriores, após alta de 0,4 por cento entre julho e setembro.

"A demanda doméstica continuou sendo o principal suporte da economia, como sugerem, pelo lado da oferta, o desempenho do setor de serviços; e, pelo da demanda, o do consumo das famílias, que tem sido estimulados pela expansão moderada do crédito, pela geração de empregos e de renda", avaliou Tombini.

Acompanhe tudo sobre:Alexandre TombiniBanco Centraleconomia-brasileiraEconomistasMercado financeiroPersonalidades

Mais de Economia

Qual é a diferença entre bloqueio e contingenciamento de recursos do Orçamento? Entenda

Haddad anuncia corte de R$ 15 bilhões no Orçamento de 2024 para cumprir arcabouço e meta fiscal

Fazenda mantém projeção do PIB de 2024 em 2,5%; expectativa para inflação sobe para 3,9%

Mais na Exame