Economia

Percentual de cheques sem fundos atinge recorde em 2016

Taxa de devoluções de cheques foi de 2,36 por cento no ano passado ante 2,26 por cento em 2015, de acordo com dados da empresa

Cheques: desemprego elevado, crédito caro e escasso, juros altos e inflação foram os fatores que impulsionaram a inadimplência com cheques (Getty Images)

Cheques: desemprego elevado, crédito caro e escasso, juros altos e inflação foram os fatores que impulsionaram a inadimplência com cheques (Getty Images)

R

Reuters

Publicado em 24 de janeiro de 2017 às 12h28.

São Paulo - O nível de devoluções de cheques por insuficiência de fundos no Brasil aumentou em 2016 e atingiu o maior patamar desde o início da série histórica, em 1991, informou nesta terça-feira a empresa de análise de informações de crédito Serasa Experian.

A taxa de devoluções de cheques foi de 2,36 por cento no ano passado ante 2,26 por cento em 2015, de acordo com dados da empresa.

Segundo economistas da Serasa Experian, desemprego elevado, crédito caro e escasso, juros altos e inflação que se manteve pressionada, especialmente no primeiro semestre, foram os fatores que impulsionaram a inadimplência com cheques em 2016.

Apenas em dezembro do ano passado, porém, taxa de devoluções de cheques ficou em 2,25 por cento, abaixo do nível de dezembro de 2015 (2,42 por cento) e de novembro de 2016 (2,46 por cento).

Acompanhe tudo sobre:economia-brasileiraSerasa ExperianInadimplênciaDívidas

Mais de Economia

Finep libera R$ 1,5 bilhão para inovação no 1º semestre de 2026

Réveillon do Rio deve movimentar R$ 3,34 bilhões

Os preços que mais subiram em 2025: do Uber e 99 ao café

Salário mínimo de 2026: valor ideal seria de R$ 7.067, diz Dieese