Economia

Pedidos de auxílio-desemprego nos EUA sobem inesperadamente

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego totalizaram 770 mil na semana encerrada em 13 de março

Fila para solicitar seguro-desemprego no Arkansas, Estados Unidos: o mercado de trabalho entrou em crise com a covid-19  (Nick Oxford/Reuters)

Fila para solicitar seguro-desemprego no Arkansas, Estados Unidos: o mercado de trabalho entrou em crise com a covid-19 (Nick Oxford/Reuters)

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Reuters

Publicado em 18 de março de 2021 às 09h49.

Última atualização em 19 de março de 2021 às 08h55.

O número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego subiu inesperadamente na semana passada, mas o mercado de trabalho está retomando a força conforme a aceleração nos programas de vacinação leva à reabertura de mais empresas.

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego totalizaram 770 mil em dado ajustado sazonalmente na semana encerrada em 13 de março, de 725 mil na semana anterior, disse o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira. Economistas consultados pela Reuters projetavam 700 mil pedidos na última semana.

Os EUA aplicaram 113.037.627 doses das vacinas contra a Covid-19 no país até quarta-feira, e distribuíram 147.590.615 doses, de acordo com o Centro de Prevenção e Controle de Doenças. O ritmo mais rápido de imunização deve permitir uma maior reabertura econômica, mesmo com a estabilização no recuo das novas infecções por coronavírus.

A recuperação do mercado de trabalho também está sendo sustentada por políticas fiscal e monetária bastante expansionistas, incluindo o plano de resgate de 1,9 trilhão de dólares do presidente Joe Biden.

O chair do Federal Reserve, Jerome Powell, disse a repórteres na quarta-feira que as "condições no mercado de trabalho melhoraram recentemente".

O banco central dos EUA prometeu manter sua taxa básica de juros perto de zero por anos mesmo projetando forte crescimento econômico este ano.

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