Economia

Pedidos de auxílio-desemprego nos EUA caem mais que o esperado

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego totalizaram 498 mil em dados ajustados sazonalmente para a semana encerrada em 1 de maio em comparação com 590 mil na semana anterior

Placa anunciado contratação em restaurante de Miami, EUA., Maio, 2020.  (Marco Bello/Reuters)

Placa anunciado contratação em restaurante de Miami, EUA., Maio, 2020. (Marco Bello/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 6 de maio de 2021 às 11h57.

Última atualização em 6 de maio de 2021 às 22h35.

Menos norte-americanos entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego na semana passada conforme a recuperação do mercado de trabalho ganha força em meio ao salto econômico nos Estados Unidos, que está sendo alimentado pela rápida melhora da situação sanitária e forte assistência financeira do governo.

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego totalizaram 498 mil em dados ajustados sazonalmente para a semana encerrada em 1 de maio em comparação com 590 mil na semana anterior, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira.

Esse foi o nível mais baixo desde meados de março de 2020, quando fechamentos obrigatórios de negócios não essenciais foram adotados para conter a primeira onda de infecções por Covid-19.

Economistas consultados pela Reuters projetavam 540 mil novos pedidos na última semana.

O governo forneceu quase 6 trilhões de dólares em ajuda pela pandemia ao longo do último ano. Norte-americanos com mais de 16 anos podem agora receber a vacina contra a Covid-19, levando Estados como Nova York, New Jersey e Connecticut a levantar a maioria de suas restrições de capacidade às empresas.

Relatórios na quarta-feira mostraram que os empregadores privados contrataram o maior número de trabalhadores em sete meses em abril, enquanto uma medida dos empregos no setor de serviços atingiu máxima em mais de dois anos e meio.

De acordo com pesquisa da Reuters, o relatório de emprego nos EUA a ser divulgado na sexta-feira deve mostrar criação de 978 mil vagas no mês passado, depois de 916 mil em março. Isso deixaria o emprego cerca de 7,4 milhões abaixo do pico de fevereiro de 2020.

"A boa notícia é que os empregadores não estão mais fazendo grandes cortes, os consumidores estão começando a se sentir seguros para viajar e gastar, e o número de abertura de vagas está aumentando", disse Andrew Challenger, vice-presidente sênior do Challenger, Gray & Christmas.

"A má notícia é que estamos passando por uma escassez de trabalho apesar dos milhões de norte-americanos ainda sem emprego."

Os pedidos de auxílio-desemprego caíram ante o recorde de 6,149 milhões no início de abril de 2020. Eles estão, entretanto, bem acima da faixa de 200 mil a 250 mil considerada consistente com um mercado de trabalho saudável.

Acompanhe tudo sobre:economia-internacionalEstados Unidos (EUA)Seguro-desemprego

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor