Economia

Para Ibope, compra de eletrodomésticos pode subir 11,7%

O valor corresponde a um gasto de R$ 290,66 por brasileiro. Em 2012, cada habitante destinava, em média, R$ 261,84 à compra de eletrodomésticos


	De acordo com o estudo, a classe C será a maior consumidora, com gastos estimados em R$ 20,8 bilhões, o que representa 44% do consumo do país
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

De acordo com o estudo, a classe C será a maior consumidora, com gastos estimados em R$ 20,8 bilhões, o que representa 44% do consumo do país (Dado Galdieri/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 1 de agosto de 2013 às 15h34.

São Paulo - O consumo de eletrodomésticos no Brasil pode atingir até R$ 47,7 bilhões em 2013, aumento de 11,7% na comparação com 2012, de acordo com a pesquisa de mercado Pyxis Consumo, do Ibope Inteligência.

O valor corresponde a um gasto de R$ 290,66 por brasileiro. Em 2012, o consumo foi de R$ 42,7 bilhões, com cada habitante destinando, em média, R$ 261,84 à compra de eletrodomésticos.

De acordo com o estudo, a classe C será a maior consumidora, com gastos estimados em R$ 20,8 bilhões, o que representa 44% do consumo do país.

A classe B aparece na sequência, com potencial de consumo estimado em R$ 17,4 bilhões, o equivalente a 36% do total. No levantamento por região, o Sudeste representa metade dos gastos com esses produtos: R$ 23,8 bilhões, 50% do total. O Nordeste tem o segundo maior potencial de consumo, estimado em R$ 8,9 bilhões, 18% do total, seguido da Região Sul, com R$ 7,7 bilhões, equivalente a 16% do todo.

Telefonia móvel

O estudo do Ibope Inteligência também calculou o potencial de consumo para telefonia móvel. Segundo a pesquisa, o consumo total em 2013 pode chegar a R$ 36 bilhões. O dado considera apenas as compras de pessoas físicas de varejistas do ramo e inclui a aquisição de aparelhos celular, acessórios, cartão de telefone móvel e conta de celular pós-pago.

A classe B deve ser responsável por 44% desses gastos com telefonia móvel, alcançando um total de R$ 15,9 bilhões. Em segundo lugar, está a C, com 37%, representando um potencial total de R$ 13,3 bilhões. O Sudeste também é a região que mais consumirá esses produtos: R$ 18,4 bilhões, 51% do total do país. O Nordeste é o segundo, com potencial de consumo de R$ 6,6 bilhões, equivalente a 18% do total do Brasil.

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