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Para Dilma programas sociais não aumentam natalidade

'É difícil imaginar que uma família decida ter mais filhos só porque terá um aumento de R$ 32 em seu orçamento mensal' defendeu a presidente

A presidente quer expandir os programas de ajuda financeira (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de outubro de 2011 às 12h55.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff negou nesta terça-feira que a expansão dos programas de ajuda financeira aos mais pobres possa gerar um aumento da taxa de natalidade no país, ideia sustentada por alguns críticos desta medida.

'É difícil imaginar que uma família decida ter mais filhos só porque terá um aumento de R$ 32 em seu orçamento mensal', afirmou a chefe de Estado na coluna 'Conversa com a Presidenta', que é publicada a cada terça-feira em vários jornais.

O valor de R$ 32 é o que o Governo destina mensalmente a cada criança e adolescente de uma das 13 milhões de famílias com renda inferior a R$ 140.

Até 2014, a presidente propõe expandir essa assistência financeira a outras 17 milhões de pessoas, que de acordo com dados oficiais, estão em uma situação de pobreza extrema.

Críticos defendem que um dos possíveis efeitos desses programas é um aumento exponencial da taxa de natalidade, o que Dilma descartou utilizando dados oficiais.

'Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística mostram que a média de filhos por mulher está caindo em todos os segmentos sociais e em todas as regiões do país', disse. Dilma afirmou que de acordo com os dados esta média vem caindo desde 1970 até chegar a 1,94 em 1994, e defendeu que os programas sociais existem desde 2003.

A presidente também explicou que 40% das quase 17 milhões de pessoas que permanecem abaixo da linha de pobreza são menores de 14 anos e ressaltou que um dos objetivos dos programas sociais é fazer com que essas crianças e adolescentes tenham acesso a saúde e educação de qualidade e uma boa alimentação.

Além disso, ela destacou que as famílias das camadas mais baixas da sociedade só recebem ajuda se as crianças e adolescentes estiverem regularmente matriculados na escola.

'Essa estratégia foi bem sucedida, porque segundo o Ministério da Educação, o índice de crianças e adolescentes entre 6 e 16 anos que estão fora da escola caiu 36%', disse a presidente. EFE

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Até 2014, a presidente propõe expandir essa assistência financeira a outras 17 milhões de pessoas, que de acordo com dados oficiais, estão em uma situação de pobreza extrema.

Críticos defendem que um dos possíveis efeitos desses programas é um aumento exponencial da taxa de natalidade, o que Dilma descartou utilizando dados oficiais.

'Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística mostram que a média de filhos por mulher está caindo em todos os segmentos sociais e em todas as regiões do país', disse. Dilma afirmou que de acordo com os dados esta média vem caindo desde 1970 até chegar a 1,94 em 1994, e defendeu que os programas sociais existem desde 2003.

A presidente também explicou que 40% das quase 17 milhões de pessoas que permanecem abaixo da linha de pobreza são menores de 14 anos e ressaltou que um dos objetivos dos programas sociais é fazer com que essas crianças e adolescentes tenham acesso a saúde e educação de qualidade e uma boa alimentação.

Além disso, ela destacou que as famílias das camadas mais baixas da sociedade só recebem ajuda se as crianças e adolescentes estiverem regularmente matriculados na escola.

'Essa estratégia foi bem sucedida, porque segundo o Ministério da Educação, o índice de crianças e adolescentes entre 6 e 16 anos que estão fora da escola caiu 36%', disse a presidente. EFE

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