País não sentiu efeito completo de estímulos, diz Dilma
A presidente defendeu nesta quarta-feir a necessidade de uma indústria forte para o desenvolvimento sustentável
Da Redação
Publicado em 5 de dezembro de 2012 às 12h29.
Brasília - Em meio a um desempenho fraco da economia brasileira e diante de uma plateia de empresários da indústria, a presidente Dilma Rousseff disse nesta quarta-feira que o país ainda não sentiu completamente os efeitos das medidas de estímulo e defendeu a necessidade de uma indústria forte para o desenvolvimento sustentável.
"Acredito que uma indústria forte é o nó estratégico para que o Brasil tenha de fato um desenvolvimento sustentável", disse a presidente, na abertura do 7o Encontro Nacional da Indústria.
A produção industrial cresceu em outubro pela primeira vez na comparação anual em 13 meses, mas, na comparação com setembro, a expansão ficou abaixo do esperado, levando economistas a colocar em cheque se esses números indicam uma tendência de alta sustentável.
Para Dilma, a desvalorização do real, decorrente principalmente de medidas do governo, e os cortes do juro básico pelo Banco Central propiciam um mix mais favorável ao desenvolvimento, lembrando que a taxa Selic irá encerrar o ano no patamar inédito de 7,25 por cento ao ano.
Energia e Educação
No seu primeiro discurso público após o prazo final para as empresas de energia elétrica aderirem ao plano do governo para renovação antecipada das concessões, Dilma criticou as companhias que ficaram fora e acabaram impedindo que o governo chegasse ao corte de 20 por cento prometido nas tarifas no próximo ano.
O revés no plano do governo federal veio das estatais estaduais Cesp, Cemig e Copel, respectivamente dos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Paraná, todos administrados pelo PSDB, principal partido de oposição ao governo federal. Com isso, o corte das tarifas deve ficar, na média, em 16,7 por cento.
Dilma criticou a "insensibilidade" dos que não perceberam a importância da redução dos custos de energia, dizendo que ela é tão fundamental quanto o corte dos juros.
E aproveitou para defender mais uma vez a utilização dos recursos do pré-sal na educação, lembrando que nenhum país chegou a ser competitivo sem estar firmemente ancorado na educação.
Brasília - Em meio a um desempenho fraco da economia brasileira e diante de uma plateia de empresários da indústria, a presidente Dilma Rousseff disse nesta quarta-feira que o país ainda não sentiu completamente os efeitos das medidas de estímulo e defendeu a necessidade de uma indústria forte para o desenvolvimento sustentável.
"Acredito que uma indústria forte é o nó estratégico para que o Brasil tenha de fato um desenvolvimento sustentável", disse a presidente, na abertura do 7o Encontro Nacional da Indústria.
A produção industrial cresceu em outubro pela primeira vez na comparação anual em 13 meses, mas, na comparação com setembro, a expansão ficou abaixo do esperado, levando economistas a colocar em cheque se esses números indicam uma tendência de alta sustentável.
Para Dilma, a desvalorização do real, decorrente principalmente de medidas do governo, e os cortes do juro básico pelo Banco Central propiciam um mix mais favorável ao desenvolvimento, lembrando que a taxa Selic irá encerrar o ano no patamar inédito de 7,25 por cento ao ano.
Energia e Educação
No seu primeiro discurso público após o prazo final para as empresas de energia elétrica aderirem ao plano do governo para renovação antecipada das concessões, Dilma criticou as companhias que ficaram fora e acabaram impedindo que o governo chegasse ao corte de 20 por cento prometido nas tarifas no próximo ano.
O revés no plano do governo federal veio das estatais estaduais Cesp, Cemig e Copel, respectivamente dos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Paraná, todos administrados pelo PSDB, principal partido de oposição ao governo federal. Com isso, o corte das tarifas deve ficar, na média, em 16,7 por cento.
Dilma criticou a "insensibilidade" dos que não perceberam a importância da redução dos custos de energia, dizendo que ela é tão fundamental quanto o corte dos juros.
E aproveitou para defender mais uma vez a utilização dos recursos do pré-sal na educação, lembrando que nenhum país chegou a ser competitivo sem estar firmemente ancorado na educação.