Alexandre Padilha, ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República (Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)
Agência de notícias
Publicado em 7 de outubro de 2023 às 18h34.
Última atualização em 7 de outubro de 2023 às 18h36.
O ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Alexandre Padilha, participou hoje de um debate com prefeitos da região do ABC paulista para tratar das demandas para o Programa de Crescimento Econômico (PAC), e aproveitou para dizer que o governo segue confiante com a votação da Reforma Tributária até o final deste ano.
"A Câmara já aprovou a Reforma Tributária. Agora em outubro o senador Eduardo Braga apresenta o relatório no Senado e nós vamos trabalhar a expectativa. Estamos confiantes que vamos concluir a votação da Reforma Tributária até o final desse ano para acabar com a balbúrdia tributária no País que sacrifica tanto o empresário, que quer investir, e os cidadãos que pagam impostos que não deveriam pagar ainda. Queremos dar justiça tributária", afirmou Padilha.
Sobre a economia atual do Brasil, Padilha disse que o governo segue trabalhando para o "tríplex" do País, que seria: crescimento econômico, inflação controlada e desemprego caindo. "Estamos consolidando o ambiente econômico do País, que fez com que o Brasil retomasse o crescimento econômico. Vamos chegar ao final desse ano, depois de anos, pela primeira vez com crescimento maior que 3%, inflação menor que 4% e desemprego menor que 8%. A Reforma Tributária vai contribuir muito para isso", explicou o ministro.
Essa semana o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, realiza uma viagem para Índia e China, mas Padilha acredita que tal viagem não atrapalhará as pautas em andamento no Congresso e nem os planos do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
"A expectativa que tem do calendário definido pelos líderes do Senado e da Câmara, que é votar até o dia 24 de outubro a taxação dos fundos exclusivos, os fundos offshore, os fundos dos super-ricos, está adequada com a expectativa do governo federal. Poder votar dia 24 de outubro que está adequado, não tem prejuízo nenhum para o plano do ministro Fernando Haddad, que vem sendo consolidado para garantir que o Brasil una responsabilidade social com responsabilidade fiscal e consolide o ambiente econômico do país para a queda da taxa de juros e retomada dos investimentos", disse Padilha.