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Pacto com EUA pode ofertar energia mais barata à Europa

Negociadores europeus vão pressionar seus homólogos norte-americanos para incluir exportações de energia em um pacto comercial transatlântico

Consumidor abastece o carro em bomba de combustível: pacto deverá integrar EUA e Europa, que juntos representam metade da economia mundial (Jeff J Mitchell/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de dezembro de 2013 às 15h13.

Bruxelas - Negociadores europeus, na esperança de reduzir seus gastos com combustíveis , vão pressionar seus homólogos norte-americanos nesta semana em Washington para incluir exportações de energia em um pacto comercial transatlântico que tem como objetivo integrar os dois mercados, que juntos representam metade da economia mundial.

A inclusão da questão energética no debate deve complicar as negociações que abrangem de agricultura a finanças, mas as recompensas podem ser grandes para a União Europeia, onde os preços do gás natural são cerca de três vezes maiores que os dos Estados Unidos.

Os Estados Unidos aproveitam os benefícios de uma revolução do gás de xisto, e para a Europa as importações dos EUA devem ser uma forma mais rápida para reduzir os preços do que superar as barreiras de cunho social, de planejamento e geológico para desenvolver as reservas próprias do continente.

As exportações de gás dos EUA poderiam ser de até 6 bilhões de pés cúbicos, ou cerca de 170 milhões de metros cúbicos por dia --metade da demanda diária da Grã-Bretanha no inverno-- a partir do final desta década, segundo o The Brookings Institution, órgão de pesquisa com sede em Washington.

A Ásia, onde os preços são mais elevados do que na Europa, deve atrair muito mais do gás natural. Mas mesmo as perspectivas de uma pequena quantidade chegar à Europa deve fortalecer a posição da UE nas negociações de contratos com a Rússia, cuja posição dominante no fornecimento de gás para o continente tem obrigado seus clientes a pagar preços elevados.

"Não há nenhuma razão para que o gás natural norte-americano deva ser reservado para os usuários nos Estados Unidos", disse um alto funcionário da União Europeia com conhecimento sobre as negociações.

"Para nós, esta é uma das questões mais importantes do TTIP", disse o oficial, referindo-se ao nome do pacto de comércio, o Pacto Transatlântico de Comércio e Investimento.

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A inclusão da questão energética no debate deve complicar as negociações que abrangem de agricultura a finanças, mas as recompensas podem ser grandes para a União Europeia, onde os preços do gás natural são cerca de três vezes maiores que os dos Estados Unidos.

Os Estados Unidos aproveitam os benefícios de uma revolução do gás de xisto, e para a Europa as importações dos EUA devem ser uma forma mais rápida para reduzir os preços do que superar as barreiras de cunho social, de planejamento e geológico para desenvolver as reservas próprias do continente.

As exportações de gás dos EUA poderiam ser de até 6 bilhões de pés cúbicos, ou cerca de 170 milhões de metros cúbicos por dia --metade da demanda diária da Grã-Bretanha no inverno-- a partir do final desta década, segundo o The Brookings Institution, órgão de pesquisa com sede em Washington.

A Ásia, onde os preços são mais elevados do que na Europa, deve atrair muito mais do gás natural. Mas mesmo as perspectivas de uma pequena quantidade chegar à Europa deve fortalecer a posição da UE nas negociações de contratos com a Rússia, cuja posição dominante no fornecimento de gás para o continente tem obrigado seus clientes a pagar preços elevados.

"Não há nenhuma razão para que o gás natural norte-americano deva ser reservado para os usuários nos Estados Unidos", disse um alto funcionário da União Europeia com conhecimento sobre as negociações.

"Para nós, esta é uma das questões mais importantes do TTIP", disse o oficial, referindo-se ao nome do pacto de comércio, o Pacto Transatlântico de Comércio e Investimento.

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