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Os 11 países com a melhor gestão de recursos naturais

Brasil é 5º colocado no Índice de Governança de Recursos (RGI), que mediu a qualidade e transparência na gestão dos setores de petróleo, gás e mineração de 58 países. Estudo mostra que ainda há um longo caminho para maior transparência e responsabilidade

Vanessa Barbosa

Publicado em 9 de janeiro de 2014 às 16h21.

Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 15h34.

A Noruega é um dos maiores exportadores de petróleo e gás do mundo. Suas indústrias extrativas foram responsáveis por 74 % das exportações e 30 % das receitas do governo em 2011. O Estado regula o setor de forma eficaz e criou um ambiente competitivo para as empresas que operam em seu território. Pontuação total: 98
Ambiente institucional e jurídico: 100
Práticas transparentes de reporte: 97
Segurança e controle de qualidade: 98
Ambiente favorável para negócios: 98
  • 2. 2 - Estados Unidos

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    Com um sistema federal e várias agências reguladoras, as disposições legais e fiscais que regem os recursos petrolíferos e minerais nos Estados Unidos são complexas. Por esta razão, o RGI concentrou-se em extração de petróleo no Golfo do México, onde 23 % do petróleo bruto dos EUA é produzido. A região é de especial preocupação após o derramamento de óleo da BP, em 2010, que expôs lacunas críticas na fiscalização do governo federal. Pontuação total: 92
    Ambiente institucional e jurídico: 88
    Práticas transparentes de reporte: 97
    Segurança e controle de qualidade: 89
    Ambiente favorável para negócios: 90
  • 3. 3 - Reino Unido

    3 /12(Matthew Lloyd/ Getty Images)

  • O Reino Unido é o maior produtor de petróleo da União Europeia e o segundo maior produtor de gás natural. Enquanto o consumo interno tem se mantido relativamente constante nos últimos anos, a produção diminuiu, tornando o país um importador líquido de petróleo e gás. Pontuação total: 88
    Ambiente institucional e jurídico: 79
    Práticas transparentes de reporte: 91
    Segurança e controle de qualidade: 83
    Ambiente favorável para negócios: 93
  • 4. 4 - Austrália

    4 /12(Getty Images)

    A Austrália possui extensas reservas de carvão, ferro, cobre, ouro, gás natural e urânio. Sozinha, a indústria extrativa foi responsável por 10% do produto interno bruto do país em 2010. Pontuação total: 85
    Ambiente institucional e jurídico: 88
    Práticas transparentes de reporte: 87
    Segurança e controle de qualidade: 65
    Ambiente favorável para negócios: 96
  • 5. 5 - Brasil

    5 /12(REUTERS/Bruno Domingos)

    Recentes descobertas de recursos do pré-sal têm o potencial de tornar o Brasil o quinto maior produtor de petróleo do mundo em 2020. O país também tem uma indústria de mineração crescente e é um grande exportador de minério de ferro, alumínio, bauxita e outros metais industriais. Enquanto o Brasil consome todo o seu gás natural e maior parte de sua produção de petróleo atual, as indústrias extrativas  representam 30 % das exportações. Pontuação total: 80
    Ambiente institucional e jurídico: 81
    Práticas transparentes de reporte: 78
    Segurança e controle de qualidade: 96
    Ambiente favorável para negócios: 66
  • 6. 6 - México

    6 /12(Getty Images)

    A produção de petróleo tem sido a atividade extrativista mais importante no México desde 1970. Do petróleo saiu 33 % da receita do governo e 20 % das exportações em 2011. Apesar de ser um dos maiores produtores do mundo, o México enfrenta queda nas suas exportações a medida que se esgotam seus campos e aumenta o consumo doméstico. Pontuação total: 77
    Ambiente institucional e jurídico: 84
    Práticas transparentes de reporte: 82
    Segurança e controle de qualidade: 81
    Ambiente favorável para negócios: 53
  • 7. 7 - Canadá

    7 /12(Getty Images)

    As indústrias extrativas desempenham um papel grande e crescente na economia do Canadá. Petróleo e minerais responderam por 38% das exportações de mercadorias em 2011. A província de Alberta é a maior região petrolífera do Canadá, dona de 96% das reservas do país. Em vista do papel descomunal de Alberta no setor extrativo e a importância das leis e as autoridades da região, o RGI centrou sua avaliação na área. Pontuação total: 76
    Ambiente institucional e jurídico: 67
    Práticas transparentes de reporte: 72
    Segurança e controle de qualidade: 74
    Ambiente favorável para negócios: 96
  • 8. 8 - Chile

    8 /12(Wikimedia Commons)

    Chile é o maior produtor de cobre do mundo, com 5,5 milhões de toneladas produzidas em 2010. As exportações de minerais representaram cerca de dois terços do total de exportações do país e 40% de seu PIB em 2011. Pontuação total: 75
    Ambiente institucional e jurídico: 77
    Práticas transparentes de reporte: 74
    Segurança e controle de qualidade: 65
    Ambiente favorável para negócios: 87
  • 9. 9 - Colômbia

    9 /12(Wikimedia Commons)

    O setor extrativo foi responsável por 69% das exportações da Colômbia em 2011. A indústria do petróleo é particularmente importante, gerando 4% da receita total do governo daquele ano. Os incentivos fiscais e as reformas do mercado criaram condições atrativas para o investimento estrangeiro direto e uma série de empresas multinacionais começaram recentemente suas operações por lá. Pontuação total: 74
    Ambiente institucional e jurídico: 45
    Práticas transparentes de reporte: 73
    Segurança e controle de qualidade: 91
    Ambiente favorável para negócios: 58
  • 10. 10 - Trinidade e Tobago

    10 /12(Wikimedia Commons)

    Trinidade e Tobago é o maior produtor de petróleo do Caribe. Quarenta e quatro por cento das receitas do governo em 2011 vieram do setor de óleo e gás. Já o setor extrativo como um todo foi responsável por 37 % do PIB e 66 % das exportações em 2010. Pontuação total: 74
    Ambiente institucional e jurídico: 64
    Práticas transparentes de reporte: 83
    Segurança e controle de qualidade: 86
    Ambiente favorável para negócios: 52
  • 11. 11 - Peru

    11 /12(Getty Images)

    O Peru é um grande produtor mineral, principalmente de ouro e cobre. As indústrias extrativas representaram 11 % do produto interno bruto e 64 % das exportações em 2011. Pontuação total: 73
    Ambiente institucional e jurídico: 88
    Práticas transparentes de reporte: 83
    Segurança e controle de qualidade: 56
    Ambiente favorável para negócios: 55
  • 12. Pode respirar fundo

    12 /12(Getty Images)

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