Orçamento de Obama terá menos despesas sociais
Em contraponto, estão previstos mais impostos para os ricos
Da Redação
Publicado em 10 de abril de 2013 às 08h59.
Washington - O presidente dos Estados Unidos , Barack Obama, apresentará nesta quarta-feira seu projeto orçamentário para o ano fiscal de 2014, que contempla uma redução dos gastos em programas sociais, em uma tentativa de conseguir o apoio dos republicanos, e uma alta de impostos para os mais ricos.
A meta do projeto de Obama para o ano fiscal de 2014 -que vai de outubro de 2013 a setembro de 2014, é conseguir uma redução do déficit público de US$ 1,8 trilhão na próxima década, segundo a Casa Branca.
Além disso, outro objetivo é que o déficit para esse ano, que de acordo com previsões chegará a 5,5% do Produto Interno Bruto (PIB), se reduza para 4,4% em 2014 e 2,8% em 2016.
O plano de Obama inclui mais de US$ 2 de cortes de despesas por cada dólar que o Estado espera arrecadar mediante a redução de benefícios fiscais concedidos aos mais ricos, destacou a Casa Branca ao antecipar alguns detalhes do orçamento.
Trata-se de "demonstrar que é possível reduzir o déficit de uma forma balanceada e continuar investindo na criação de empregos para a classe média", explicou ontem um alto funcionário da Casa Branca.
"A questão é se os republicanos têm vontade de trabalhar conosco para a redução do déficit", ponderou.
Com o objetivo de conseguir um acordo com os republicanos a oferta de Obama inclui um corte de US$ 400 bilhões no programa de saúde para idosos e aposentados conhecido como Medicare.
Também contempla uma redução de US$ 200 bilhões em subsídios agrícolas e aposentadoria, assim como cortes de US$ 200 bilhões em outros setores, como defesa.
Por outro lado, Obama espera obter US$ 580 bilhões em receita por meio de reformas tributárias.
A mais importante é a conhecida como "regra Buffett", inspirada no milionário Warren Buffett e que estabelece que os lares com renda de mais de um US$ 1 milhão ao ano devem arcar com impostos de pelo menos 30%.
Além disso, o projeto do presidente pretende limitar os benefícios fiscais das famílias que estão entre os 2% e os 28% mais ricos do país.
O plano de Obama tambêm prevê vantagens fiscais para as pequenas empresas que contratam empregados novos e o aumento do salário mínimo para US$ 9 a hora.
Outra proposta é um investimento de US$ 50 bilhões em projetos de infraestrutura e de US$ 1 bilhão para a criação de 15 institutos dedicados a fomentar a produção manufatureira.
Além disso, o presidente buscará um maior financiamento da educação pré-escolar por meio do aumento dos impostos federais sobre tabaco.
O porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, disse ontem que o plano de Obama colocaria fim aos cortes automáticos de despesas no valor de US$ 1,2 trilhões em 10 anos que estão entrando em vigor desde março e que foram planejados como medida de pressão para forçar um acordo orçamentário.
A proposta do presidente chega dois meses mais tarde do que é costume e sua meta é conseguir pela primeira vez em quatro anos que o Congresso aprove as contas federais a longo prazo.
O presidente da Câmara dos Representantes, o republicano John Boehner, no entanto, afirmou na semana passada que o orçamento de Obama não convenceu seu partido.
Boehner declarou que os republicanos não aceitarão mais carga fiscal para os cidadãos e considerou que a "modesta" economia em despesa social oferecida por Obama não é razão para tornar os republicanos "reféns de uma alta de impostos".
Washington - O presidente dos Estados Unidos , Barack Obama, apresentará nesta quarta-feira seu projeto orçamentário para o ano fiscal de 2014, que contempla uma redução dos gastos em programas sociais, em uma tentativa de conseguir o apoio dos republicanos, e uma alta de impostos para os mais ricos.
A meta do projeto de Obama para o ano fiscal de 2014 -que vai de outubro de 2013 a setembro de 2014, é conseguir uma redução do déficit público de US$ 1,8 trilhão na próxima década, segundo a Casa Branca.
Além disso, outro objetivo é que o déficit para esse ano, que de acordo com previsões chegará a 5,5% do Produto Interno Bruto (PIB), se reduza para 4,4% em 2014 e 2,8% em 2016.
O plano de Obama inclui mais de US$ 2 de cortes de despesas por cada dólar que o Estado espera arrecadar mediante a redução de benefícios fiscais concedidos aos mais ricos, destacou a Casa Branca ao antecipar alguns detalhes do orçamento.
Trata-se de "demonstrar que é possível reduzir o déficit de uma forma balanceada e continuar investindo na criação de empregos para a classe média", explicou ontem um alto funcionário da Casa Branca.
"A questão é se os republicanos têm vontade de trabalhar conosco para a redução do déficit", ponderou.
Com o objetivo de conseguir um acordo com os republicanos a oferta de Obama inclui um corte de US$ 400 bilhões no programa de saúde para idosos e aposentados conhecido como Medicare.
Também contempla uma redução de US$ 200 bilhões em subsídios agrícolas e aposentadoria, assim como cortes de US$ 200 bilhões em outros setores, como defesa.
Por outro lado, Obama espera obter US$ 580 bilhões em receita por meio de reformas tributárias.
A mais importante é a conhecida como "regra Buffett", inspirada no milionário Warren Buffett e que estabelece que os lares com renda de mais de um US$ 1 milhão ao ano devem arcar com impostos de pelo menos 30%.
Além disso, o projeto do presidente pretende limitar os benefícios fiscais das famílias que estão entre os 2% e os 28% mais ricos do país.
O plano de Obama tambêm prevê vantagens fiscais para as pequenas empresas que contratam empregados novos e o aumento do salário mínimo para US$ 9 a hora.
Outra proposta é um investimento de US$ 50 bilhões em projetos de infraestrutura e de US$ 1 bilhão para a criação de 15 institutos dedicados a fomentar a produção manufatureira.
Além disso, o presidente buscará um maior financiamento da educação pré-escolar por meio do aumento dos impostos federais sobre tabaco.
O porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, disse ontem que o plano de Obama colocaria fim aos cortes automáticos de despesas no valor de US$ 1,2 trilhões em 10 anos que estão entrando em vigor desde março e que foram planejados como medida de pressão para forçar um acordo orçamentário.
A proposta do presidente chega dois meses mais tarde do que é costume e sua meta é conseguir pela primeira vez em quatro anos que o Congresso aprove as contas federais a longo prazo.
O presidente da Câmara dos Representantes, o republicano John Boehner, no entanto, afirmou na semana passada que o orçamento de Obama não convenceu seu partido.
Boehner declarou que os republicanos não aceitarão mais carga fiscal para os cidadãos e considerou que a "modesta" economia em despesa social oferecida por Obama não é razão para tornar os republicanos "reféns de uma alta de impostos".