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OMC adverte sobre risco de acordos comerciais bilaterais

Segundo o diretor da organização, esse tipo de acordo deixa em "desvantagem" os países ou regiões mais debilitadas

Lamy admitiu a crescente pressão de tendências protecionistas no mundo, mas afirmou que os temores com relação a eles não chegaram a se materializar até o momento (Eric Piermont/AFP)
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Da Redação

Publicado em 27 de janeiro de 2012 às 08h10.

Davos - O diretor-geral da Organização Mundial de Comércio ( OMC ), Pascal Lamy, advertiu nesta sexta-feira sobre os riscos de firmar acordos comerciais bilaterais, em detrimento dos multilaterais, uma vez que eles deixam em "desvantagem" os países ou regiões mais debilitadas.

"Os países pequenos estão em desvantagem nas negociações bilaterais", disse Lamy a jornalistas durante o Fórum Econômico Mundial (WEF) de Davos (Suíça).

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, propôs na quinta-feira a empresários e dirigentes políticos que a Europa desse preferência à busca de acordos bilaterais, ante o fracasso das negociações da Rodada Doha de liberalização do comércio mundial.

"Antes de tentar incluir a todos ao mesmo tempo, fechemos acordos bilaterais", disse Cameron.

Contudo, segundo Lamy, os ganhos gerados pelos acordos bilaterais são marginais e sua negociação é árdua.

A União Europeia (UE) negocia há anos e sem maiores resultados um Tratado de Livre Comércio (TLC) com o Mercosul (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai), tanto que os Estados Unidos tiveram que abandonar seu projeto da Área de Livre Comércio das Américas (ALCA), afirmou.

Ao mesmo tempo, Lamy admitiu a crescente pressão de tendências protecionistas no mundo, mas afirmou que os temores com relação a eles não chegaram a se materializar até o momento,

Segundo Lamy, o protecionismo afeta cerca de 1% do comércio mundial.

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"Os países pequenos estão em desvantagem nas negociações bilaterais", disse Lamy a jornalistas durante o Fórum Econômico Mundial (WEF) de Davos (Suíça).

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, propôs na quinta-feira a empresários e dirigentes políticos que a Europa desse preferência à busca de acordos bilaterais, ante o fracasso das negociações da Rodada Doha de liberalização do comércio mundial.

"Antes de tentar incluir a todos ao mesmo tempo, fechemos acordos bilaterais", disse Cameron.

Contudo, segundo Lamy, os ganhos gerados pelos acordos bilaterais são marginais e sua negociação é árdua.

A União Europeia (UE) negocia há anos e sem maiores resultados um Tratado de Livre Comércio (TLC) com o Mercosul (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai), tanto que os Estados Unidos tiveram que abandonar seu projeto da Área de Livre Comércio das Américas (ALCA), afirmou.

Ao mesmo tempo, Lamy admitiu a crescente pressão de tendências protecionistas no mundo, mas afirmou que os temores com relação a eles não chegaram a se materializar até o momento,

Segundo Lamy, o protecionismo afeta cerca de 1% do comércio mundial.

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