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IBGE divulga nesta quinta-feira o desemprego de agosto a outubro

ÀS SETE - Na última edição, que abrangia o terceiro trimestre de 2017, a taxa recuou para 12,4%, a menor do ano até então

Henrique Meirelles: resultado positivo é mais um ponto na conta do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, possível presidenciável (Adriano Machado/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 30 de novembro de 2017 às 06h21.

Última atualização em 30 de novembro de 2017 às 07h44.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga nesta quinta-feira a taxa de desemprego do país, por meio da da Pnad Contínua, pesquisa nacional de emprego para o trimestre de agosto a outubro.

Na última edição, que abrangia o terceiro trimestre de 2017, a taxa recuou para 12,4%, a menor do ano até então. Eram 12,9 milhões de pessoas desempregadas.

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Apesar de positivo, o resultado ainda era maior do que o mesmo período de 2016. O terceiro trimestre do ano passado registrou taxa de desemprego de 11,8%, muito próximo dos 12 milhões de pessoas procurando trabalho.

Mas as coisas estão melhorando: o pior momento aconteceu no primeiro trimestre de 2017, quando 13,7% estavam desocupados.

Outro ponto de tensão da última pesquisa foi a diminuição da qualidade do emprego. No atual contexto, as taxas de desocupação caem à medida que o trabalhador desiste de procurar vagas formais e parte para o auto sustento, empreendedorismo ou para a informalidade, todos sem carteira assinada.

“O trabalho com carteira assinada está nos menores níveis da série histórica”, disse o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo, no mês passado.

De uma forma ou de outra, um resultado positivo é mais um ponto na conta do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que passa lentamente a se movimentar para ser um presidenciável no ano que vem.

Em entrevista à última edição de EXAME, que chega hoje às bancas, Meirelles diz que a retomada da economia deve ser sentida pela população no primeiro trimestre de 2018.

Seria a mesma época em que ele deve deixar o posto na Esplanada se quiser de fato concorrer ao Planalto. “Devemos ter neste ano a criação de 1 milhão de empregos”, disse.

Uma economia entrando nos eixos é a melhor plataforma política para o ministro. Os dados de hoje devem continuar alimentando suas pretensões eleitorais.

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