Economia

OCDE pede que países aumentem acesso à educação de qualidade

OCDE pediu que Brasil, México e Chile melhorem o acesso à educação de qualidade, a fim de melhorar a produtividade


	Escola estadual de Rondônia: relatório da OCDE ressaltou a necessidade de melhorar a educação para elevar os padrões de vida
 (Governo do Estado de Rondônia)

Escola estadual de Rondônia: relatório da OCDE ressaltou a necessidade de melhorar a educação para elevar os padrões de vida (Governo do Estado de Rondônia)

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Da Redação

Publicado em 21 de fevereiro de 2014 às 10h10.

Sidney - A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) pediu nesta sexta-feira que Brasil, México e Chile melhorem o acesso à educação de qualidade, resolvam os gargalos no desenvolvimento de infraestrutura e na formação dos trabalhadores, a fim de melhorar a produtividade.

A OCDE, que apresentou hoje em Sydney seu documento "Avançando rumo ao crescimento 2014", ressaltou a necessidade de melhorar a educação para elevar os padrões de vida e corrigir os desequilíbrios na produtividade para alcançar os países de renda mais alta.

Enfocando especialmente o Brasil e o México, o organismo reivindicou melhorias na universalização do ensino, apesar de considerar as medidas já realizadas.

No âmbito profissional, a OCDE pediu para levar em conta as desigualdades nas habilidades e a baixa participação profissional, especialmente de mulheres e de recém-chegados ao mercado de trabalho, para levar a taxa de emprego aos níveis anteriores à crise.

A organização também ressaltou o problema do repasse de recursos aos setores mais produtivos e os controles estatais generalizados, assim como as infraestruturas legais frágeis e os mercados financeiros superficiais.

Em relação ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a OCDE opinou que começou em 2007 com grandes projetos de desenvolvimento, teve atrasos e, recentemente, o governo federal obteve alguns avanços com concessões e simplificações dos trâmites para as obras públicas.

Além disso, o organismo adverte que o Brasil - assim como China, Rússia e Turquia - experimentou um aumento do crédito nos últimos anos e corre o risco de mostrar sinais de vulnerabilidade no setor financeiro. 

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