Economia

Novos dados econômicos devem reforçar o bom momento dos EUA

ÀS SETE - Desempenho da indústria americana em 2017 e balanços de 20 empresas serão divulgados nesta quarta-feira

Para investidores e economistas, novos dados econômicos são mais uma possibilidade de avaliar o desempenho do país (Spencer Platt/Getty Images)

Para investidores e economistas, novos dados econômicos são mais uma possibilidade de avaliar o desempenho do país (Spencer Platt/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 17 de janeiro de 2018 às 06h38.

Última atualização em 17 de janeiro de 2018 às 11h27.

A quarta-feira revela o desempenho da indústria americana em 2017 e, em paralelo, mais de 20 empresas americanas publicam seus balanços do ano.

Para investidores e economistas, é mais uma possibilidade de avaliar o desempenho do país.

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Para o presidente Donald Trump é mais uma oportunidade de se vangloriar do “ótimo e recordista desempenho econômico” — como ressaltou ontem mesmo em um de seus tuítes.

O PIB anualizado dos Estados Unidos até o terceiro trimestre cresceu 3,3%, desempenho que vem em conjunto com a alta salarial e uma elevada confiança dos consumidores.

Tudo isso faz crer que Trump merece aplausos quando, na verdade, seu topete loiro tem pouco a ver com a alta.

Prestes a completar um ano na presidência dos Estados Unidos, Trump se beneficiou de um cenário de crescimento econômico global, que elevou a confiança, o lucro das empresas e o mercado acionário ao redor do mundo.

O maior mérito de Trump é não interromper a esperada recuperação econômica do país. Suas piores ideias, como as que dizem respeito a bloqueios comerciais, permanecem na geladeira.

Não houve tarifas sobre importações chinesas ou mexicanas, por exemplo, e até o corte de impostos assinado por Trump em dezembro foi tímido em relação ao que prometia durante a campanha.

A nomeação de Trump para presidir o banco central americano, o advogado Jerome Powell, também trouxe alívio por ser alguém de continuidade da política atual (ao contrário da promessa de campanha de acelerar a alta de juros).

Muita coisa ainda pode dar errado nos três anos que há pela frente. Por enquanto, cabe ao Brasil, e ao restante do mundo, respirar aliviado e torcer para que Trump continue se vangloriando, mas sem atrapalhar.

A bolsa brasileira, vale lembrar, tem acompanhado a americana e batido sucessivos recordes nominais.

O mais recente deles foi ontem, ao atingir, por algumas horas, o patamar de 80.000 pontos, acompanhando o recorde do americano Dow Jones, que rompeu a marca de 26.000 pontos.

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