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Núcleo do IPC deve continuar acelerando, diz FGV

O núcleo desconsidera movimentações extremas de preço, tanto de alta quanto de baixa

Cesta de frutas: neste ano, o esperado é que a alimentação perca importância na formação dos indicadores de inflação no varejo (Marcos Santos/USP Imagens)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

Rio de Janeiro - Apesar de esperar que os indicadores de preço no varejo desacelerem nos próximos meses, o economista do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), Salomão Quadros, destaca que o núcleo do Índice de Preços ao Consumidor ( IPC ), dentro do Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI), deve continuar acelerando nos próximos meses.

O núcleo desconsidera movimentações extremas de preço, tanto de alta quanto de baixa.

"Houve uma clara alteração de trajetória de queda do núcleo do IPC, passando por estabilidade e iniciando um alta. É um indício de que a inflação tem uma sustentação", alertou Quadros, complementando que "se a inflação ao consumidor em 2013 for menor do que a de 2012 será por uma diferença bem pequena".

Neste ano, o esperado é que a alimentação perca importância na formação dos indicadores de inflação no varejo, ressaltou Quadros. Além disso, a energia elétrica deve dar uma folga na variação de preços.

Em contrapartida, os bens duráveis, que em 2012 tiveram resultado negativo beneficiados pelas políticas de governo de incentivo ao consumo, neste ano, devem ficar mais caros.

Da mesma forma, os serviços também tendem a acelerar, puxados por um esgotamento da disponibilidade de mão de obra. O resultado é uma inflação distante do centro da meta, porém, longe também do teto, disse Quadros.

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O núcleo desconsidera movimentações extremas de preço, tanto de alta quanto de baixa.

"Houve uma clara alteração de trajetória de queda do núcleo do IPC, passando por estabilidade e iniciando um alta. É um indício de que a inflação tem uma sustentação", alertou Quadros, complementando que "se a inflação ao consumidor em 2013 for menor do que a de 2012 será por uma diferença bem pequena".

Neste ano, o esperado é que a alimentação perca importância na formação dos indicadores de inflação no varejo, ressaltou Quadros. Além disso, a energia elétrica deve dar uma folga na variação de preços.

Em contrapartida, os bens duráveis, que em 2012 tiveram resultado negativo beneficiados pelas políticas de governo de incentivo ao consumo, neste ano, devem ficar mais caros.

Da mesma forma, os serviços também tendem a acelerar, puxados por um esgotamento da disponibilidade de mão de obra. O resultado é uma inflação distante do centro da meta, porém, longe também do teto, disse Quadros.

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