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Novo salário mínimo é de R$ 260

O novo valor do salário mínimo é 260 reais. O anúncio foi feito pelo ministro do Trabalho, Ricardo Berzoini, no Palácio do Planalto, nesta quinta-feira (29/4). O ministro também anunciou o reajuste do salário-família de 13,48 para 20 reais. O novo mínimo começa a valer no sábado (1º/5), Dia do Trabalho. A discussão sobre o […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h47.

O novo valor do salário mínimo é 260 reais. O anúncio foi feito pelo ministro do Trabalho, Ricardo Berzoini, no Palácio do Planalto, nesta quinta-feira (29/4). O ministro também anunciou o reajuste do salário-família de 13,48 para 20 reais.

O novo mínimo começa a valer no sábado (1º/5), Dia do Trabalho. A discussão sobre o valor levou três semanas. Entre as propostas analisadas estava aumentar para 280 reais. O mínimo até amanhã vale 240 reais.

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A Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Força Sindical criticaram o aumento de 8,3% sobre o mínimo atual. A CUT defendia um salário de 300 reais, e a Força, de 320. Para o tesoureiro-geral da CUT, Jasy Afonso, o debate que levou três semanas foi hipócrita, já que ocorreu depois da aprovação do Orçamento Geral da União. Ou seja, a discussão sobre qual aumento nas despesas com folha de pagamento e previdência social o governo poderia assumir era inútil, pois o orçamento já estava todo aprovado.

Ao contrário das centrais sindicais, as organizações representantes da indústria aplaudiram a medida do governo federal. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) aprovou a elevação do mínimo em 20 reais. O presidente da CNI e deputado federal pelo PTB-PE, Armando Monteiro Neto, disse que foi uma decisão "responsável" do governo, em razão do já alto déficit da previdência social e do orçamento apertado de muitas prefeituras. Em nota à imprensa, "o presidente Lula definiu um valor para o mínimo compatível com a realidade fiscal do país."

A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) considerou a atitude "louvável". Em comunicado, afirmou: "é fundamental resistir às pressões por aumentos de gastos sem respaldo orçamentário". A Firjan ainda declarou que "é importante lembrar que o equacionamento das contas públicas é condição necessária para a tendência de queda consistente das taxas de juros e para o crescimento
sustentado".

Com informações da Agência Brasil.

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