Economia

Copom mantém Selic em 7,25% ao ano

Taxa foi definida na penúltima reunião de 2012 e segue mantida pelo segundo encontro


	Reunião do Copom: Selic foi mantida em 7,25%
 (Elza Fiúza/Agência Brasil)

Reunião do Copom: Selic foi mantida em 7,25% (Elza Fiúza/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2013 às 19h30.

São Paulo – Mais uma vez, o Comitê de Política Monetária (Copom) optou por manter a taxa Selic inalterada, em 7,25% ao ano, como mostrou comunicado divulgado na noite desta quarta-feira pelo colegiado do Banco Central. Os motivos para a manutenção serão conhecidos na íntegra no próximo dia 24 de janeiro, quando será divulgada a ata do encontro desta semana.

A decisão foi unânime e sem viés. "Considerando o balanço de riscos para a inflação, que apresentou piora no curto prazo, a recuperação da atividade doméstica, menos intensa do que o esperado, e a complexidade que ainda envolve o ambiente internacional, o Comitê entende que a estabilidade das condições monetárias por um período de tempo suficientemente prolongado é a estratégia mais adequada para garantir a convergência da inflação para a meta", afirmou o colegiado em seu comunicado, indicando assim possibilidade de manter a taxa em 7,25% por mais um tempo.

A taxa Selic está em seu patamar mais baixo historicamente. O valor foi definido em outubro de 2012, mantido na última reunião do ano, em novembro, e mais uma vez neste primeiro encontro de 2013. 

A repetição da taxa de juros já era projetada no último boletim Focus, divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira. Segundo o documento, além de esperar uma Selic em 7,25% nesta reunião, o mercado mantém uma projeção de juros terminando 2013 com Selic estável. Para o ano que vem, a mediana das projeções segue em 8,25% ao ano.

As expectativas alinhadas acontecem pela sinalização do próprio colegiado na ata de sua última reunião de 2012. Na ocasião, o Copom sinalizou que manteria a taxa em 7,25% por um tempo. Afirmou também que a economia global enfrenta um período de incerteza, com perspectivas de baixo crescimento por período prolongado.

Confira o desempenho recente da taxa Selic no Brasil:

Beatriz Blanco / Exame.com

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