Economia

Focus traz aposta de Selic média em 7,25% em 2013

A projeção para a taxa de câmbio no final de 2013 recuou nas estimativas dos analistas consultados


	Focus: a projeção para o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) em 2013 subiu de 5,37% para 5,39%
 (Marcos Santos/usp imagens)

Focus: a projeção para o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) em 2013 subiu de 5,37% para 5,39% (Marcos Santos/usp imagens)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2013 às 09h03.

Brasília - Os economistas consultados na pesquisa semanal Focus mantiveram a previsão de que a taxa básica de juros (Selic) seguirá inalterada na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) desta semana, em 7,25% ao ano, informou o Banco Central na pesquisa divulgada nesta segunda-feira.

Esperam ainda que os juros encerrem 2013 no patamar atual, de 7,25% ao ano. Para o fim de 2014, a mediana das projeções segue em 8,25% ao ano há três semanas.

Quatro semanas antes, estava em 8,50%. A projeção para Selic média em 2013 segue em 7,25% ao ano. Para 2014, recuou de 8,38% para 8,35% ao ano, ante 8,50% há quatro semanas.

Câmbio

A projeção para a taxa de câmbio no final de 2013 recuou nas estimativas dos analistas consultados. Para o fim deste ano, a mediana das projeções passou de R$ 2,08, mesmo valor projetado quatro semanas antes, para R$ 2,07. Para o fim de 2014, segue em R$ 2,05.

Na mesma pesquisa, o mercado financeiro reduziu a previsão de taxa média de câmbio de R$ 2,07 para R$ 2,06 em 2013. Para 2014, caiu de R$ 2,05 para R$ 2,04. Há um mês, a pesquisa apontava que a expectativa de dólar médio estava em R$ 2,08 neste ano e R$ 2,03 no próximo.

A mediana das projeções para o câmbio dos analistas do Top 5 (instituições que mais acertam as previsões) médio prazo para o fechamento de 2013 caiu de R$ 2,12 para R$ 2,06. Para 2014, recuou de R$ 2,10 para 2,07.


IGP-DI

A projeção para o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) em 2013 subiu de 5,37% para 5,39%. Para o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), que corrige a maioria dos contratos de aluguel, a expectativa passou de 5,31% para 5,35%.

Quatro semanas atrás, o mercado previa altas de 5,27% para o IGP-DI e de 5,29% para o IGP-M. Para 2014, a projeção para o IGP-DI segue em 5% há 23 semanas. Para o IGP-M, segue há 13 semanas também em 5%.

A pesquisa também mostrou que a previsão para o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) em 2013 caiu de 4,88% para 4,86%. Há um mês, a expectativa dos analistas era de alta de 4,95% para o índice que mede a inflação ao consumidor em São Paulo. Para 2014, segue em 5% há cinco semanas.

Economistas elevaram ainda a estimativa para o aumento do conjunto dos preços administrados - as tarifas públicas - para 2013 de 3,30% para 3,34%. Para 2014, a projeção caiu de 4,50% para 4,35%. Há quatro semanas, as projeções eram de, respectivamente, 3,50% e 4,50%.


Transações correntes

O mercado financeiro elevou a previsão de déficit em transações correntes em 2013. A pesquisa desta segunda-feira mostra que a mediana das expectativas de saldo negativo na conta corrente este ano subiu de US$ 62,10 bilhões para US$ 63,05 bilhões. Há um mês, estava em US$ 65,00 bilhões. Para 2014, a previsão de déficit nas contas externas segue em US$ 70 bilhões há 18 semanas.

Na mesma pesquisa, economistas elevaram a estimativa de superávit comercial em 2013 de US$ 15,00 bilhões para US$ 15,43 bilhões. Quatro semanas antes, estava em US$ 15,60 bilhões. Para 2014, segue em US$ 15,00 bilhões. Há quatro semanas, essa estimativa estava em US$ 16,00 bilhões.

A pesquisa mostrou ainda que as estimativas para o ingresso de Investimento Estrangeiro Direto (IED), aquele voltado ao setor produtivo, foi mantida em US$ 60,00 bilhões para 2013 e para 2014, mesmos valores de quatro semanas atrás.

IPCA média

Nas previsões do mercado para a inflação nas médias das estimativas houve alta. De acordo com o levantamento, a média das apostas para o IPCA em 2013 subiu de 5,50% para 5,56%. Para 2014, a média passou de 5,39% para 5,44%. Para 2015, de 5,07% para 5,10%. Para 2016, de 4,93% para 4,96. Para 2017, a primeira divulgação para o indicador mostra taxa de 4,87%.

Acompanhe tudo sobre:Boletim FocusEstatísticasIndicadores econômicosJurosSelic

Mais de Economia

Boletim Focus: mercado eleva estimativa de inflação para 2024 e 2025

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega