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Norte e Nordeste marcam recuo de atividade em junho e agosto

As duas regiões foram as principais responsáveis pelo recuo de 0,7% do Índice de Atividade Econômica do Banco Central – Brasil (IBC-Br) no período

Indústria: queda da produção industrial e das vendas no varejo foi principal responsável por retração (Wilson Dias/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de novembro de 2014 às 17h40.

Brasília - Com dificuldades na indústria , o Norte e o Nordeste puxaram o recuo da atividade econômica entre junho e agosto, conforme informou hoje (18) o Banco Central (BC).

As duas regiões foram as principais responsáveis pelo recuo de 0,7% do Índice de Atividade Econômica do Banco Central – Brasil (IBC-Br) no período.

As conclusões constam do Boletim Regional, divulgado hoje em Florianópolis. Para o BC, a maior queda foi registrada no Nordeste, com recuo de 1,1% no trimestre terminado em agosto.

Segundo o relatório, a queda da produção industrial (principalmente nos setores de vestuário e de produtos alimentícios) e das vendas no varejo foi a principal responsável pela retração.

A redução dos desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a região também interferiu na atividade econômica.

O Norte registrou queda de 0,7% na atividade econômica de junho a agosto.

De acordo com o relatório, a queda da produção industrial na Zona Franca de Manaus foi fator determinante para a retração.

A menor atividade econômica, no entanto, não teve impacto no mercado de trabalho. No período, houve aumento na criação de empregos formais na região.

No Sul, o índice de atividade econômica regional ficou praticamente estável, com queda de 0,1% no trimestre. Segundo o BC, a estagnação refletiu o desempenho da indústria e do comércio, em linha com a acomodação dos níveis de emprego na região.

Ao contrário das três regiões, o Sudeste e o Centro-Oeste apresentaram crescimento entre junho e agosto.

No Sudeste, o índice teve aumento de 0,1%. O ritmo modesto da atividade econômica foi provocado pelo menor dinamismo do comércio varejista, setor de serviços e mercado de trabalho.

Na contramão das demais regiões, o Centro-Oeste apresentou crescimento expressivo no trimestre encerrado em agosto. O índice regional aumentou 1,3%, contra alta de 0,5% no trimestre anterior, terminado em maio.

O BC informou que a indústria de transformação e a agricultura contribuíram para intensificação do crescimento econômico na região.

Para evitar a influência de oscilações típicas de determinadas épocas do ano, todos os índices são desassonalizados.

Dessa forma, fatores como a safra do meio do ano e o aumento da produção industrial em agosto, motivado pelas encomendas de Natal, foram expurgados dos números finais.

Apesar da queda na maioria das regiões, o BC considera que haverá expansão moderada da atividade econômica nos próximos trimestres. No Norte, ela será estimulada por investimentos em infraestrutura e no setor mineral.

No Nordeste, a recuperação da agricultura e a sustentação da demanda pelos programas de transferência do governo federal ajudarão a economia a apresentar leve crescimento.

No Sudeste, a alta das exportações tende a favorecer a expansão moderada da atividade econômica.

O aumento das vendas externas, aliado a projetos de investimentos, deverá impulsionar o ritmo da economia no Sul.

No Centro-Oeste, de acordo com o Banco Central, o crescimento deve se fortalecer ainda mais, impulsionado pelo aumento da safra.

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Brasília - Com dificuldades na indústria , o Norte e o Nordeste puxaram o recuo da atividade econômica entre junho e agosto, conforme informou hoje (18) o Banco Central (BC).

As duas regiões foram as principais responsáveis pelo recuo de 0,7% do Índice de Atividade Econômica do Banco Central – Brasil (IBC-Br) no período.

As conclusões constam do Boletim Regional, divulgado hoje em Florianópolis. Para o BC, a maior queda foi registrada no Nordeste, com recuo de 1,1% no trimestre terminado em agosto.

Segundo o relatório, a queda da produção industrial (principalmente nos setores de vestuário e de produtos alimentícios) e das vendas no varejo foi a principal responsável pela retração.

A redução dos desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a região também interferiu na atividade econômica.

O Norte registrou queda de 0,7% na atividade econômica de junho a agosto.

De acordo com o relatório, a queda da produção industrial na Zona Franca de Manaus foi fator determinante para a retração.

A menor atividade econômica, no entanto, não teve impacto no mercado de trabalho. No período, houve aumento na criação de empregos formais na região.

No Sul, o índice de atividade econômica regional ficou praticamente estável, com queda de 0,1% no trimestre. Segundo o BC, a estagnação refletiu o desempenho da indústria e do comércio, em linha com a acomodação dos níveis de emprego na região.

Ao contrário das três regiões, o Sudeste e o Centro-Oeste apresentaram crescimento entre junho e agosto.

No Sudeste, o índice teve aumento de 0,1%. O ritmo modesto da atividade econômica foi provocado pelo menor dinamismo do comércio varejista, setor de serviços e mercado de trabalho.

Na contramão das demais regiões, o Centro-Oeste apresentou crescimento expressivo no trimestre encerrado em agosto. O índice regional aumentou 1,3%, contra alta de 0,5% no trimestre anterior, terminado em maio.

O BC informou que a indústria de transformação e a agricultura contribuíram para intensificação do crescimento econômico na região.

Para evitar a influência de oscilações típicas de determinadas épocas do ano, todos os índices são desassonalizados.

Dessa forma, fatores como a safra do meio do ano e o aumento da produção industrial em agosto, motivado pelas encomendas de Natal, foram expurgados dos números finais.

Apesar da queda na maioria das regiões, o BC considera que haverá expansão moderada da atividade econômica nos próximos trimestres. No Norte, ela será estimulada por investimentos em infraestrutura e no setor mineral.

No Nordeste, a recuperação da agricultura e a sustentação da demanda pelos programas de transferência do governo federal ajudarão a economia a apresentar leve crescimento.

No Sudeste, a alta das exportações tende a favorecer a expansão moderada da atividade econômica.

O aumento das vendas externas, aliado a projetos de investimentos, deverá impulsionar o ritmo da economia no Sul.

No Centro-Oeste, de acordo com o Banco Central, o crescimento deve se fortalecer ainda mais, impulsionado pelo aumento da safra.

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