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MP do mínimo é "erro" que precisa ser corrigido, diz Cunha

Para Cunha, a aprovação da emenda que alterou o artigo principal da medida provisória na noite de quarta-feira causa "prejuízo" ao país

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha: "acho que o governo deve esquecer essa medida provisória" (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 25 de junho de 2015 às 14h28.

Brasília - O presidente da Câmara , Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou nesta quinta-feira que o governo deve "esquecer" a MP que propõe uma política de reajuste do salário mínimo , após deputados ampliarem a correção a todos os aposentados.

Para Cunha, a aprovação da emenda que alterou o artigo principal da medida provisória na noite de quarta-feira foi um "erro" e causa "prejuízo" ao país.

"Acho que essa MP do jeito que foi aprovada ontem ela vai perder o seu sentido. Acho que o governo deve esquecer essa medida provisória. Não deve nem concluir essa votação", disse o presidente.

A MP ainda precisa ser analisada por senadores.

"Essa emenda de ontem (quarta-feira) aprovada foi um erro e esse erro precisa ser corrigido, senão, os sinais que nós vamos dar para os mercados é de um descontrole da política fiscal", afirmou Cunha, acrescentando que a emenda poderá acarretar o gasto extra de mais de 9 bilhões de reais por ano.

A emenda que ampliou as regras de reajuste do salário mínimo para todos os aposentados foi anexada ao texto da MP 672, que prorroga as regras de reajuste do salário mínimo até 2019.

Segundo o líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), não foi razoável aprovar a medida.

"Acho que teve aí uma dose de demagogia muito grande daqueles que apresentaram essa emenda. O governo vai avaliar tudo isso no fórum nacional, como fez na questão do fator (previdenciário). É uma nova pauta que entra no debate sobre a necessidade de uma reforma brasileira na Previdência Brasilieira", disse a jornalistas neste quinta-feira.

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Para Cunha, a aprovação da emenda que alterou o artigo principal da medida provisória na noite de quarta-feira foi um "erro" e causa "prejuízo" ao país.

"Acho que essa MP do jeito que foi aprovada ontem ela vai perder o seu sentido. Acho que o governo deve esquecer essa medida provisória. Não deve nem concluir essa votação", disse o presidente.

A MP ainda precisa ser analisada por senadores.

"Essa emenda de ontem (quarta-feira) aprovada foi um erro e esse erro precisa ser corrigido, senão, os sinais que nós vamos dar para os mercados é de um descontrole da política fiscal", afirmou Cunha, acrescentando que a emenda poderá acarretar o gasto extra de mais de 9 bilhões de reais por ano.

A emenda que ampliou as regras de reajuste do salário mínimo para todos os aposentados foi anexada ao texto da MP 672, que prorroga as regras de reajuste do salário mínimo até 2019.

Segundo o líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), não foi razoável aprovar a medida.

"Acho que teve aí uma dose de demagogia muito grande daqueles que apresentaram essa emenda. O governo vai avaliar tudo isso no fórum nacional, como fez na questão do fator (previdenciário). É uma nova pauta que entra no debate sobre a necessidade de uma reforma brasileira na Previdência Brasilieira", disse a jornalistas neste quinta-feira.

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