Moody's: "O adiamento fortalece as preocupações sobre a capacidade do governo para cumprir o teto de gastos" (Brendan McDermid/Reuters)
Estadão Conteúdo
Publicado em 14 de dezembro de 2017 às 15h54.
Última atualização em 14 de dezembro de 2017 às 16h14.
São Paulo - O adiamento da votação da reforma da Previdência para fevereiro de 2018 é fator de crédito negativo e indica falta de apoio político para a proposta.
A avaliação é da agência de classificação de risco Moody's e consta de comentário por escrito do vice-presidente e analista sênior Samar Maziad.
Na nota, Maziad afirma que o adiamento aumentou a possibilidade de a reforma não ser aprovada em razão da incerteza em torno das eleições presidenciais.
"O adiamento fortalece as preocupações sobre a capacidade do governo para cumprir o teto de gastos e 'endereçar' efetivamente as tendências fiscais adversas que têm gerado uma persistente deterioração do perfil de crédito do País nos últimos anos", afirmou na nota o vice-presidente na Moody's.