Moody's vê vulnerabilidade moderada do Brasil a reversão
Para agência, a redução no fluxo de capital poderia fragilizar a posição externa do Brasil, devido à estimativa de maior déficit em transações correntes
Da Redação
Publicado em 5 de maio de 2014 às 12h23.
São Paulo - A agência de classificação de risco Moody's vê vulnerabilidade moderada do Brasil a uma queda na entrada de capital no país e a deterioração da conta corrente.
Para a Moody's, a redução no fluxo de capital poderia fragilizar a posição externa do Brasil, devido à estimativa de maior déficit em transações correntes. Mesmo assim, a agência não espera choque nos ingressos de recursos no país.
"Com a redução do programa de compra de ativos do Federal Reserve, nós não esperamos um cenário de interrupção nos fluxos financeiros para o Brasil", afirmou o analista-sênior da Moody's, Mauro Leos, em comunicado.
A Moody's lembrou que os fortes fluxos de Investimento Estrangeiro Direto (IED) continuam a cobrir a maior parte do déficit em conta corrente do Brasil. Para a agência, os três principais fatores na deterioração da conta corrente são a redução do superávit comercial, maior déficit na conta de serviços e a persistente saída líquida na conta de rendas.
Estimado em cerca de 4 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), o déficit em conta corrente do Brasil é consideravelmente maior do que a mediana de todos os países com classificação "Baa", segundo a Moody's. Apesar disso, informou a agência, os desequilíbrios externos do Brasil não diferem significativamente de países como Chile, Colômbia e Peru.
São Paulo - A agência de classificação de risco Moody's vê vulnerabilidade moderada do Brasil a uma queda na entrada de capital no país e a deterioração da conta corrente.
Para a Moody's, a redução no fluxo de capital poderia fragilizar a posição externa do Brasil, devido à estimativa de maior déficit em transações correntes. Mesmo assim, a agência não espera choque nos ingressos de recursos no país.
"Com a redução do programa de compra de ativos do Federal Reserve, nós não esperamos um cenário de interrupção nos fluxos financeiros para o Brasil", afirmou o analista-sênior da Moody's, Mauro Leos, em comunicado.
A Moody's lembrou que os fortes fluxos de Investimento Estrangeiro Direto (IED) continuam a cobrir a maior parte do déficit em conta corrente do Brasil. Para a agência, os três principais fatores na deterioração da conta corrente são a redução do superávit comercial, maior déficit na conta de serviços e a persistente saída líquida na conta de rendas.
Estimado em cerca de 4 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), o déficit em conta corrente do Brasil é consideravelmente maior do que a mediana de todos os países com classificação "Baa", segundo a Moody's. Apesar disso, informou a agência, os desequilíbrios externos do Brasil não diferem significativamente de países como Chile, Colômbia e Peru.