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Ministro grego deixará o cargo se 'sim' vencer referendo

Referendo tem como objetivo saber se os gregos aceitam ou não as propostas financeiras e de reforma dos credores do país, em troca do repasse de ajuda a Atenas

Yanis Varoufakis: em uma entrevista ao canal Bloomberg, ele foi questionado se permanecerá como ministro das Finanças na segunda-feira em caso de vitória do 'Sim' e respondeu: "Deixarei de ser" (Aris Messinis/AFP)
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Da Redação

Publicado em 2 de julho de 2015 às 10h06.

Paris - Yanis Varoufakis afirmou nesta quinta-feira que deixará o cargo de ministro das Finanças da Grécia se o 'Sim' vencer o referendo do próximo domingo.

Em uma entrevista ao canal Bloomberg, ele foi questionado se permanecerá como ministro das Finanças na segunda-feira em caso de vitória do 'Sim' e respondeu: "Deixarei de ser".

O referendo tem como objetivo saber se os gregos aceitam ou não as propostas financeiras e de reforma dos credores do país, em troca do repasse de ajuda a Atenas.

O governo de esquerda radical do partido Syriza faz campanha pelo 'Não'. Segundo o primeiro-ministro Alexis Tsipras, as propostas dos credores aumentam a austeridade e não resolvem o problema da grande dívida pública da Grécia (180% do PIB).

Vários líderes europeus temem que uma vitória do 'Não' leve a Grécia a deixar o euro, uma opinião que não é compartilhada por Varoufakis.

"Se o 'Não' vencer, como recomendamos ao povo grego, começaremos imediatamente a negociar e, acreditem, existirá um acordo com bases muitos diferentes ao das instituições credoras" (FMI, BCE e Comissão Europeia), disse o ministro das Finanças.

As propostas feitas pelos credores foram apresentadas na semana passada "no modo 'pegar ou largar'", afirmou Varoufakis.

O ministro reiterou que a consulta de domingo não é um referendo sobre a permanência da Grécia na união monetária.

"Queremos desesperadamente seguir no euro, apesar de criticarmos seu marco institucional", afirmou.

Varoufakis descartou a possibilidade e a capacidade do país retornar ao dracma.

"Não temos a capacidade para fazê-lo", declarou à rádio australiana ABC.

"Não temos prensas para imprimir cédulas".

A Grécia abriu mão das prensas em 2000, um ano antes do país entrar na zona do euro, pois esta é concebida como uma "união monetária irreversível", explicou o ministro.

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Paris - Yanis Varoufakis afirmou nesta quinta-feira que deixará o cargo de ministro das Finanças da Grécia se o 'Sim' vencer o referendo do próximo domingo.

Em uma entrevista ao canal Bloomberg, ele foi questionado se permanecerá como ministro das Finanças na segunda-feira em caso de vitória do 'Sim' e respondeu: "Deixarei de ser".

O referendo tem como objetivo saber se os gregos aceitam ou não as propostas financeiras e de reforma dos credores do país, em troca do repasse de ajuda a Atenas.

O governo de esquerda radical do partido Syriza faz campanha pelo 'Não'. Segundo o primeiro-ministro Alexis Tsipras, as propostas dos credores aumentam a austeridade e não resolvem o problema da grande dívida pública da Grécia (180% do PIB).

Vários líderes europeus temem que uma vitória do 'Não' leve a Grécia a deixar o euro, uma opinião que não é compartilhada por Varoufakis.

"Se o 'Não' vencer, como recomendamos ao povo grego, começaremos imediatamente a negociar e, acreditem, existirá um acordo com bases muitos diferentes ao das instituições credoras" (FMI, BCE e Comissão Europeia), disse o ministro das Finanças.

As propostas feitas pelos credores foram apresentadas na semana passada "no modo 'pegar ou largar'", afirmou Varoufakis.

O ministro reiterou que a consulta de domingo não é um referendo sobre a permanência da Grécia na união monetária.

"Queremos desesperadamente seguir no euro, apesar de criticarmos seu marco institucional", afirmou.

Varoufakis descartou a possibilidade e a capacidade do país retornar ao dracma.

"Não temos a capacidade para fazê-lo", declarou à rádio australiana ABC.

"Não temos prensas para imprimir cédulas".

A Grécia abriu mão das prensas em 2000, um ano antes do país entrar na zona do euro, pois esta é concebida como uma "união monetária irreversível", explicou o ministro.

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