Metade dos lares gregos tem problemas com gastos básicos
Nos últimos três anos o poder aquisitivo de 93% dos gregos foi reduzido em 38%
Da Redação
Publicado em 7 de fevereiro de 2013 às 15h52.
Atenas - Um de cada dois lares gregos tem dificuldades para enfrentar os gastos básicos como consequência da crise , segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto Marc por encomenda da Confederação Geral de Pequenas Empresas e publicada nesta quinta-feira.
Nos últimos três anos o poder aquisitivo de 93% dos gregos foi reduzido em 38%, fazendo com que uma em cada duas famílias tenha problemas para satisfazer suas necessidades básicas.
A metade dos gregos deve, portanto, recorrer as suas economias, à ajuda de parentes e amigos, ao cartão de crédito ou a novos empréstimos bancários.
As receitas de somente 48,3% dos lares são suficientes para custear as despesas familiares cotidianas, além de impostos, hipotecas, empréstimos e outros tipos de despesas.
Segundo a pesquisa citada, em 33,5% dos lares analisados nenhuma pessoa tem emprego, em 35,5 % só uma pessoa trabalha, e em 40,8% há pelo menos um desempregado.
A renda familiar anual de 65,7% dos lares está abaixo dos 18 mil euros.
A crise teve forte impacto nos hábitos de consumo, pois cerca de 70% dos entrevistados reconhece ter cortado suas despesas, inclusive na alimentação, 80% nos transportes, 92% em roupas e calçados, e 83% na calefação.
Nove em cada dez gregos reduziram as despesas dedicadas ao lazer e às viagens, e 45,2% afirmou comprar produtos de qualidade inferior. Além disso, 72,6% dos indagados disseram que sua renda sofrerá novos cortes este ano.
A pesquisa foi realizada entre os dias 10 e 19 de dezembro em 1.209 lares de todo o país.
Atenas - Um de cada dois lares gregos tem dificuldades para enfrentar os gastos básicos como consequência da crise , segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto Marc por encomenda da Confederação Geral de Pequenas Empresas e publicada nesta quinta-feira.
Nos últimos três anos o poder aquisitivo de 93% dos gregos foi reduzido em 38%, fazendo com que uma em cada duas famílias tenha problemas para satisfazer suas necessidades básicas.
A metade dos gregos deve, portanto, recorrer as suas economias, à ajuda de parentes e amigos, ao cartão de crédito ou a novos empréstimos bancários.
As receitas de somente 48,3% dos lares são suficientes para custear as despesas familiares cotidianas, além de impostos, hipotecas, empréstimos e outros tipos de despesas.
Segundo a pesquisa citada, em 33,5% dos lares analisados nenhuma pessoa tem emprego, em 35,5 % só uma pessoa trabalha, e em 40,8% há pelo menos um desempregado.
A renda familiar anual de 65,7% dos lares está abaixo dos 18 mil euros.
A crise teve forte impacto nos hábitos de consumo, pois cerca de 70% dos entrevistados reconhece ter cortado suas despesas, inclusive na alimentação, 80% nos transportes, 92% em roupas e calçados, e 83% na calefação.
Nove em cada dez gregos reduziram as despesas dedicadas ao lazer e às viagens, e 45,2% afirmou comprar produtos de qualidade inferior. Além disso, 72,6% dos indagados disseram que sua renda sofrerá novos cortes este ano.
A pesquisa foi realizada entre os dias 10 e 19 de dezembro em 1.209 lares de todo o país.