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Merkel pede respeito ao pacto orçamentário

A declaração da chanceler alemã ignora a posição do presidente eleito francês, François Hollande, que deseja renegociar o acordo

Merkel: "todos devem respeitar o que decidimos. Vinte e cinco países assinaram o pacto orçamentário" (Odd Andersen/AFP)
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Da Redação

Publicado em 9 de maio de 2012 às 10h45.

Berlim - Os países que assinaram o pacto orçamentário devem respeitar este acordo, declarou nesta quarta-feira a chanceler alemã Angela Merkel, em uma entrevista coletiva em Berlim, ignorando a posição do presidente eleito francês, François Hollande, que deseja renegociar o acordo.

"Todos devem respeitar o que decidimos. Vinte e cinco países assinaram o pacto orçamentário", declarou Merkel, que felicitou Grécia, Portugal e Eslovênia por terem ratificado o tratado de disciplina fiscal.

Na Irlanda, a população votará em um referendo sobre a questão no fim de maio.

"O crescimento e as finanças sólidas não são contraditórios. Orçamentos sólidos são a condição necessária, mas não suficiente, para o crescimento", disse, reiterando mais uma vez o que repetiu nas últimas semanas.

O presidente eleito francês, o socialista François Hollande, que assumirá o poder em 15 de maio, reclama a renegociação do Pacto de Estabilidade Fiscal assinado no início de março por 25 dos 27 países europeus (com exceção da Grã-Bretanha e da República Tcheca) e que foi promovido pela Alemanha.

O pacto limita o déficit público anual a 3% do Produto Interno Bruto (PIB).

Hollande afirmou durante a campanha eleitoral que os europeus deveriam concentrar-se mais no crescimento do que nas medidas de austeridade.

Hollande se reunirá com Merkel em Berlim em 16 de maio, um dia depois da posse como presidente.

Antes ele se reunirá com o presidente da União Europeia, Herman Van Rompuy, e na quinta-feira com Jean-Claude Juncker, presidente do Eurogrupo.

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"Todos devem respeitar o que decidimos. Vinte e cinco países assinaram o pacto orçamentário", declarou Merkel, que felicitou Grécia, Portugal e Eslovênia por terem ratificado o tratado de disciplina fiscal.

Na Irlanda, a população votará em um referendo sobre a questão no fim de maio.

"O crescimento e as finanças sólidas não são contraditórios. Orçamentos sólidos são a condição necessária, mas não suficiente, para o crescimento", disse, reiterando mais uma vez o que repetiu nas últimas semanas.

O presidente eleito francês, o socialista François Hollande, que assumirá o poder em 15 de maio, reclama a renegociação do Pacto de Estabilidade Fiscal assinado no início de março por 25 dos 27 países europeus (com exceção da Grã-Bretanha e da República Tcheca) e que foi promovido pela Alemanha.

O pacto limita o déficit público anual a 3% do Produto Interno Bruto (PIB).

Hollande afirmou durante a campanha eleitoral que os europeus deveriam concentrar-se mais no crescimento do que nas medidas de austeridade.

Hollande se reunirá com Merkel em Berlim em 16 de maio, um dia depois da posse como presidente.

Antes ele se reunirá com o presidente da União Europeia, Herman Van Rompuy, e na quinta-feira com Jean-Claude Juncker, presidente do Eurogrupo.

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