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Mercosul precisa decidir alianças de comércio, diz Shannon

Para o embaixador, a entidade precisa decidir se vai negociar a formação de áreas de livre-comércio em bloco ou se vai permitir que seus integrantes o façam por conta própria

Thomas Shannon: para o embaixador, o potencial econômico da parceria entre Brasil e Estados Unidos "não tem limites" (Elza Fiúza/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de março de 2013 às 15h02.

São Paulo - Com o andamento das discussões entre Estados Unidos e União Europeia para formação de uma área de livre comércio, o embaixador norte-americano no Brasil, Thomas Shannon Junior, afirmou nesta segunda-feira que este é o momento de o Mercosul se posicionar sobre alianças de livre-comércio com outros grupos econômicos.

Para Shannon, a entidade precisa decidir se vai negociar a formação de áreas de livre-comércio em bloco ou se vai permitir que seus integrantes o façam por conta própria.

"O Mercosul tem que decidir se quer seguir o modelo de relações comerciais sem estrutura, sem tratados, como o atual, ou se pretende negociar como um bloco (as áreas de livre-comércio) ou então deixar os membros se relacionarem nesse sentido", afirmou.

Para o embaixador, o potencial econômico da parceria entre Brasil e Estados Unidos "não tem limites". "Ano passado chegou a algo em torno de US$ 76 bilhões.

Não está nem perto do potencial que existe. É impossível não trabalhar com o Brasil, já que a economia é tão grande. Mas o Brasil tem assuntos a resolver no Mercosul antes que possa negociar como estamos com a União Europeia", disse Shannon.

Segundo Shannon, o Brasil é o país que mais desperta interesse nos empresários norte-americanos em todo o continente sul-americano. "É uma excelente plataforma para comércio. Os outros (países) são complicados ou pequenos", concluiu.

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Para Shannon, a entidade precisa decidir se vai negociar a formação de áreas de livre-comércio em bloco ou se vai permitir que seus integrantes o façam por conta própria.

"O Mercosul tem que decidir se quer seguir o modelo de relações comerciais sem estrutura, sem tratados, como o atual, ou se pretende negociar como um bloco (as áreas de livre-comércio) ou então deixar os membros se relacionarem nesse sentido", afirmou.

Para o embaixador, o potencial econômico da parceria entre Brasil e Estados Unidos "não tem limites". "Ano passado chegou a algo em torno de US$ 76 bilhões.

Não está nem perto do potencial que existe. É impossível não trabalhar com o Brasil, já que a economia é tão grande. Mas o Brasil tem assuntos a resolver no Mercosul antes que possa negociar como estamos com a União Europeia", disse Shannon.

Segundo Shannon, o Brasil é o país que mais desperta interesse nos empresários norte-americanos em todo o continente sul-americano. "É uma excelente plataforma para comércio. Os outros (países) são complicados ou pequenos", concluiu.

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