Economia

Mercado de trabalho mantém fôlego, diz ministro

O Ministério do Trabalho e Emprego informou que o saldo líquido de empregos formais gerados em abril foi de 196.913 vagas, pior resultado para o mês desde 2009


	"O Caged demonstrou que, em abril, tivemos um acréscimo de 197 mil empregos novos, com aumento real do valor desses empregos. E no governo da presidenta Dilma alcançaram 4 milhões de novos empregos gerados", disse Dias
 (Marcello Casal Jr/ABr)

"O Caged demonstrou que, em abril, tivemos um acréscimo de 197 mil empregos novos, com aumento real do valor desses empregos. E no governo da presidenta Dilma alcançaram 4 milhões de novos empregos gerados", disse Dias (Marcello Casal Jr/ABr)

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Da Redação

Publicado em 27 de maio de 2013 às 18h07.

Rio - O mercado de trabalho ainda segue com fôlego, apesar dos sinais de desaceleração já apresentados, avaliou nesta segunda-feira, 27, o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias.

Questionado se o mercado de trabalho estaria perdendo fôlego, Dias respondeu que, "pelo contrário, estamos hoje com problema de falta de mão de obra". "Em função disso, tem aumentado inclusive o valor real dos salários", afirmou Dias, após participar da abertura da Semana Mundial do Comércio Justo e Solidário, no Rio.

O ministro exaltou a criação de novos postos de trabalho. "O Caged demonstrou que, em abril, tivemos um acréscimo de 197 mil empregos novos, com aumento real do valor desses empregos. E no governo da presidenta Dilma alcançaram 4 milhões de novos empregos gerados", disse.

No dia 21, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) informou que o saldo líquido de empregos formais gerados em abril foi de 196.913 vagas, o pior resultado para o mês desde 2009, quando foram geradas 106.205. Mesmo assim, o resultado ficou dentro das estimativas dos analistas. Em relação a abril de 2012, a geração de empregos do mês passado foi 9,24% inferior, pela série sem ajuste.

Dias voltou a defender a equiparação de direitos trabalhistas para empregados domésticos, embora considere que o "Congresso é soberano" na elaboração da lei de regulamentação da emenda constitucional que igualou os direitos.

"Cabe ao Congresso a aprovação dessa nova lei. Eu, como ministro do Trabalho, acho que, na medida em que se praticou esse grande gesto, de recuperação histórica, do último resquício da escravidão, que era o trabalho escravo das empregadas e empregados domésticos, não tem como não manter essa extensão. Se é para subtrair direitos dos trabalhadores domésticos, que não se aprovasse então a PEC."

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