EXAME.com (EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h27.
Analistas de mercado não esperam grandes mudanças de comportamento até o final desta semana. Hoje e amanhã deverão ser dias de poucos negócios e muitas oscilações no mercado de câmbio. O único fato relacionado às eleições do próximo domingo previsto para esses dias é o debate dos candidatos promovido pela TV Globo e que acontece hoje à noite.
Ontem, o dólar voltou a fechar em alta, depois de dois dias de queda. A moeda americana fechou cotada em 3,66 reais, alta de 1,52%. O Banco Central vendeu dólares à vista no mercado, mas em lotes bem menores do que nos últimos dias.
No Brasil, foi divulgada pela manhã a taxa de inflação de setembro pela Fipe. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) ficou em em 0,76% acima da expectativa do mercado, que girava em torno de 0,6%, mas inferior ao do mês passado, de 1,01%. Na primeira prévia de setembro, o IPC ficou em 0,99%; na segunda, em 0,89%; e na terceira, em 0,73%. Há um ano, o indicador havia ficado em 0,32%.
No início da semana, o BC divulgou o Relatório de Inflação (RI), em que as projeções de inflação para 2002 e 2003 sofreram mudanças. Em junho, o BC adotava a hipótese de juros fixos em 18,5% e dólar em 2,68 reais para estimar uma inflação de 5,5% neste ano e 2,6% no próximo. Em setembro, o BC partiu de juros em 18%, dólar em 3,20 reais e chegou numa projeção de 6,7% em 2002 e 4,5% em 2003.
Segundo as projeções, a variação dos preços ao consumidor superaria o limite superior do intervalo de inflação inicialmente estabelecido para este ano (5,5%), mas ainda ficaria próximo ao centro da nova meta de 6,5% acordada com o Fundo Monetário Internacional (FMI).
O mercado por meio do boletim Focus, tem expressado uma expectativa de inflação em 6,8% em 2002, ou seja, muito próxima da indicada pelo BC.
Indicadores internacionais
Nos Estados Unidos, serão divulgados dois indicadores importantes: o índice de pedidos às fábricas de agosto e o de pedidos de seguro desemprego de setembro (até o dia 28).