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Melhora da nota da Petrobras reconhece esforços, diz Parente

A agência Moody's fez a revisão da nota de crédito da estatal de B2 para B1 hoje (10)

Pedro Parente: para o presidente da estatal, a mudança da nota pela Moody's, indica ainda que as decisões da petroleira estão em boa direção, embora ainda haja muito a fazer (Sergio Moraes / Reuters)
AB

Agência Brasil

Publicado em 10 de abril de 2017 às 21h32.

Última atualização em 10 de abril de 2017 às 21h34.

O presidente da Petrobras, Pedro Parente , disse hoje (10) que a revisão da nota de crédito da estatal de B2 para B1 pela agência de classificação de risco Moody's é um reconhecimento do "trabalho intenso que vem sendo feito na melhora dos indicadores operacionais da companhia, além do esforço de redução da dívida".

O anúncio da Moody's foi feito hoje.

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Além da revisão da nota, a agência mudou a perspectiva para positiva, indicando que o rating da Petrobras pode subir de novo a qualquer momento.

Apesar da revisão para cima, a estatal está quatro níveis abaixo do grau de investimento.

Segundo Parente, a decisão da Moody's, indica ainda que as decisões da petroleira estão em boa direção, embora ainda haja muito a fazer.

"Mostra que estamos no caminho correto, mas é também a constatação de que é o início de um trabalho e que ainda há muito a ser feito."

No comunicado sobre a revisão, a Moody's apontou que a passagem de B2 para B1 foi feita "dado o menor risco de liquidez e perspectiva de redução da alavancagem da dívida" da companhia.

Em nota divulgada nesta noite, a Petrobras destacou que a Moody's indicou em seu relatório "a melhora contínua do perfil de liquidez da estatal e de suas métricas financeiras nos últimos trimestres, devido, dentre outros fatores, à maior eficiência nos custos e à nova política de preços".

De acordo com a petroleira, esses fatores também contribuíram para manter o acesso ao mercado de capitais e a possibilidade de refinanciar parte da sua dívida.

A Petrobras destacou também a avaliação da Moody's sobre a melhora do ambiente regulatório brasileiro, que permite melhores retornos para os investimentos no longo prazo.

No comunicado, a estatal afirmou que há um compromisso da administração da companhia em atingir as metas financeiras e operacionais estabelecidas no Plano de Negócios e Gestão 2017-2021.

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