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Média salarial mundial aumentou 2% em 2013

Segundo relatório da OIT, a média mundial de salários aumentou 2% no ano passado, um ponto percentual a menos que reajustes dos anos que precederam crise

Moedas e notas de reais: os salários ainda precisam recuperar os níveis anteriores à crise, segundo a OIT (Marcos Santos/USP Imagens)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de dezembro de 2014 às 22h06.

Genebra - A média mundial de salários aumentou 2% em 2013, um ponto percentual a menos que os reajustes registrados nos anos que precederam a crise econômica , revelou nesta quinta-feira o Relatório mundial sobre Salários da Organização Internacional do Trabalho ( OIT ).

Todas as estatísticas sobre crescimento de salários que constam no texto estão em termos reais, ou seja, ajustadas de acordo com a inflação.

Mas os salários ainda precisam recuperar os níveis anteriores à crise, já que em 2006 e 2007 o crescimento rondava os 3%.

O modesto aumento dos salários em nível mundial no ano passado foi impulsionado pelas economias emergentes, onde os salários subiram 6,7% em 2012 e 5,9% em 2013.

Por outro lado, o crescimento médio dos salários nas economias desenvolvidas oscilou em torno de 1% por ano a partir de 2006, e desde então foi retrocedendo até chegar a somente 0,1% em 2012, e 0,2% em 2013.

Apesar do aumento nos países em desenvolvimento, o relatório - baseado em dados de 185 países - constata grandes diferenças entre uma região e outra.

Por exemplo, em 2013, os salários cresceram em média 6% na Ásia e 5,8% na Europa Oriental, mas só 0,8% na América Latina e no Caribe.

Em relação à produtividade laboral - o valor dos bens e serviços produzidos por cada trabalhador - ela continua sendo superior ao aumento dos salários nos países desenvolvidos.

O crescente desajuste entre salário e produtividade se traduziu em uma proporção cada vez menor do PIB destinado ao trabalho. Essa tendência representa que os trabalhadores estão obtendo uma parte menor do crescimento econômico, e os proprietários do capital, maiores lucros.

Os salários são a principal fonte receita das famílias nos países desenvolvidos, emergentes e em desenvolvimento, principalmente para a classe média.

Nas economias em desenvolvimento, onde o trabalho autônomo é mais frequente, a contribuição dos salários à receita familiar é geralmente mais baixa, oscilando entre 50 e 60% em Brasil, México, Rússia, Argentina, e Chile; 40% no Peru; e 30% no Vietnã.

Na maioria dos países onde a desigualdade aumentou, como nos Estados Unidos e na Espanha, as mudanças nos salários e no emprego foram o fator dominante, comprovou o relatório.

Do lado oposto estão os países onde a disparidade de receita diminuiu, como Brasil, Argentina e Rússia, em que maiores salários e oportunidades de emprego impulsionaram a redução da desigualdade.

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Setor Serviços
Controle Estatal
Salários 4 314,6

Fonte: Melhores e Maiores

  • 2. 3 - Vale

    2 /19(Meireles Jr./Divulgação)

  • Veja também

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    Setor Mineração
    Controle Brasileiro
    Salários 1 684,9

    Fonte: Melhores e Maiores

  • 3. 4 - BRF

    3 /19(Germano Lüders/EXAME)

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    Setor Bens de consumo
    Controle Brasileiro
    Salários 1 440,6

    Fonte: Melhores e Maiores

  • 4. 5 - Construtora Odebrecht

    4 /19(Paulo Fridman/Bloomberg)

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    Setor Ind. da construção
    Controle Brasileiro
    Salários 1 267,3

    Fonte: Melhores e Maiores

  • 5. 6 - Via Varejo

    5 /19(Divulgação/ Via Varejo)

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    Setor Varejo
    Controle Brasileiro
    Salários 1 132,1

    Fonte: Melhores e Maiores

  • 6. 7 - Embraer

    6 /19(Balint Porneczi/Bloomberg)

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    Setor Autoindústria
    Controle Pulverizado
    Salários 889,5

    Fonte: Melhores e Maiores

  • 7. 8 - SPDM

    7 /19(Frederic J. Brown/AFP)

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    Setor Serviços
    Controle Brasileiro
    Salários 835,1

    Fonte: Melhores e Maiores

  • 8. 9 - GPA

    8 /19(divulgação)

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    Setor Varejo
    Controle Francês
    Salários 804,5

    Fonte: Melhores e Maiores

  • 9. 10 - Andrade Gutierrez

    9 /19(Bruno Kelly/Reuters)

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    Setor Ind. da construção
    Controle Brasileiro
    Salários 771,7

    Fonte: Melhores e Maiores

  • 10. 11 - Camargo Corrêa

    10 /19(Divulgação)

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    Setor Ind. da construção
    Controle Brasileiro
    Salários 767,5

    Fonte: Melhores e Maiores

  • 11. 12 - Prosegur

    11 /19(Divulgação)

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    Setor Transporte
    Controle Espanhol
    Salários 734,1

    Fonte: Melhores e Maiores

  • 12. 13 - Transpetro

    12 /19(Germano Lüders/EXAME)

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    Setor Transporte
    Controle Estatal
    Salários 716,9

    Fonte: Melhores e Maiores

  • 13. 14 - Sabesp

    13 /19(Divulgação)

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    Setor Serviços
    Controle Estatal
    Salários 646,7

    Fonte: Melhores e Maiores

  • 14. 15 - Construtora OAS

    14 /19(REUTERS/Aly Song)

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    Setor Ind. da construção
    Controle Brasileiro
    Salários 637,4

    Fonte: Melhores e Maiores

  • 15. 16 - Chesf

    15 /19(Adriano Machado/Bloomberg)

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    Setor Energia
    Controle Estatal
    Salários 592,0

    Fonte: Melhores e Maiores

  • 16. 17 - Telefônica

    16 /19(Susana Vera/Reuters)

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    Setor Telecomunicações
    Controle Espanhol
    Salários 588,5

    Fonte: Melhores e Maiores

  • 17. 18 - Usiminas

    17 /19(Nelio Rodrigues/Agência Primeiro Plano/Veja)

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    Setor Sider. e metalur
    Controle Japonês
    Salários 562,1

    Fonte: Melhores e Maiores

  • 18. 19 - Infraero

    18 /19(Marcos Santos/USP Imagens)

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    Setor Serviços
    Controle Estatal
    Salários 555,6

    Fonte: Melhores e Maiores

  • 19. 20 - Raízen Energia

    19 /19(Ricardo Teles/Divulgação)

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    Setor Energia
    Controle Bras.-anglo-hol.
    Salários 546,2

    Fonte: Melhores e Maiores

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