Mark Mobius vê risco de recessão no Brasil
Segundo gestor, país enfrentará risco se não corrigir alguns fatores como elevados gastos, dívida de consumidores e riscos de racionamento
Da Redação
Publicado em 25 de março de 2014 às 10h32.
São Paulo - O Brasil enfrenta o risco de entrar em recessão se não corrigir alguns fatores de pressão como elevados gastos governamentais, dívida dos consumidores e riscos de racionamento energético e apagão, afirmou Mark Mobius , presidente executivo da Templeton Emerging Markets Group. Um investidor de longa data nos mercados emergentes, Mobius administra US$ 48 bilhões, sendo US$ 2,5 bilhões no Brasil.
Mesmo assim, o gestor afirmou que deve manter estáveis os investimentos no Brasil neste ano, já que o preço das ações de empresas brasileiras estão em um nível intermediário. "Se elas caírem mais pode haver uma oportunidade", disse. A declaração foi feita antes de a Standard & Poor's anunciar, no fim desta tarde, o rebaixamento do rating soberano de longo prazo em moeda estrangeira do Brasil, para BBB-, de BBB.
Mobius aposta que as ações de pequeno e médio porte no setor de consumo continuarão a se valorizar, sustentadas pelo baixo desemprego, salários em alta e mais acesso ao crédito, mas alertou que "pode haver dificuldades, já que há preocupações de que o Brasil pode estar caminhando para a recessão e que os gastos dos consumidores e as despesas de capital podem estar sob risco".
O gestor alertou que o governo da presidente Dilma Rousseff criou incertezas no mercado, particularmente em relação aos impostos, tornando difícil prever qual será a próxima decisão. Ele também afirmou que é imperativo ao governo evitar problemas mais sérios no setor energético, para que o país não enfrente falta de energia, e declarou esperar que o próximo governo se mobilize para garantir que a alavancagem na economia seja reduzida.
Ao falar sobre o setor de commodities, Mobius disse que a volatilidade nos preços não deve causar muitos problemas ao país. "Eu não faria a generalização de que porque os preços de algumas commodities estão em queda o Brasil estará com problemas. A boa coisa do Brasil é que é uma economia muito diversificada", disse. Fonte: Dow Jones Newswires.
São Paulo - O Brasil enfrenta o risco de entrar em recessão se não corrigir alguns fatores de pressão como elevados gastos governamentais, dívida dos consumidores e riscos de racionamento energético e apagão, afirmou Mark Mobius , presidente executivo da Templeton Emerging Markets Group. Um investidor de longa data nos mercados emergentes, Mobius administra US$ 48 bilhões, sendo US$ 2,5 bilhões no Brasil.
Mesmo assim, o gestor afirmou que deve manter estáveis os investimentos no Brasil neste ano, já que o preço das ações de empresas brasileiras estão em um nível intermediário. "Se elas caírem mais pode haver uma oportunidade", disse. A declaração foi feita antes de a Standard & Poor's anunciar, no fim desta tarde, o rebaixamento do rating soberano de longo prazo em moeda estrangeira do Brasil, para BBB-, de BBB.
Mobius aposta que as ações de pequeno e médio porte no setor de consumo continuarão a se valorizar, sustentadas pelo baixo desemprego, salários em alta e mais acesso ao crédito, mas alertou que "pode haver dificuldades, já que há preocupações de que o Brasil pode estar caminhando para a recessão e que os gastos dos consumidores e as despesas de capital podem estar sob risco".
O gestor alertou que o governo da presidente Dilma Rousseff criou incertezas no mercado, particularmente em relação aos impostos, tornando difícil prever qual será a próxima decisão. Ele também afirmou que é imperativo ao governo evitar problemas mais sérios no setor energético, para que o país não enfrente falta de energia, e declarou esperar que o próximo governo se mobilize para garantir que a alavancagem na economia seja reduzida.
Ao falar sobre o setor de commodities, Mobius disse que a volatilidade nos preços não deve causar muitos problemas ao país. "Eu não faria a generalização de que porque os preços de algumas commodities estão em queda o Brasil estará com problemas. A boa coisa do Brasil é que é uma economia muito diversificada", disse. Fonte: Dow Jones Newswires.