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Provavelmente BC reduzirá ação no câmbio, diz Mantega

Ministro da Fazenda avalia que a tendência no mercado de câmbio é de normalização após anúncio do Federal Reserve

Dólar: moeda norte-americana encerrou nesta sessão cotada pouco abaixo de R$ 2,20, depois de testar a faixa de R$ 2,45 no início de agosto (Scott Eells)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de setembro de 2013 às 21h50.

São Paulo - O ministro da Fazenda, Guido Mantega , avalia que a tendência no mercado de câmbio é de normalização. Questionado por jornalistas na noite desta quarta-feira, 18, sobre a possibilidade de o dólar chegar a R$ 2,00, respondeu desconhecer "onde o dólar vai chegar".

A moeda norte-americana encerrou nesta sessão cotada pouco abaixo de R$ 2,20, depois de testar a faixa de R$ 2,45 no início de agosto, em meio a renovados temores externos com a política acomodatícia da autoridade monetária dos Estados Unidos. Nesta tarde, o BC dos EUA anunciou manutenção de juros e de compras mensais de ativos.

"Felizmente, nosso câmbio é flutuante e eu não posso fazer previsões, porque não sei onde o câmbio vai chegar. Provavelmente o Banco Central poderá diminuir a sua intervenção e, aí, caberá a ele decidir isso", disse Mantega, reforçando que o que interessa é a redução da instabilidade.

No último dia 22 de agosto, o BC anunciou leilões diários no mercado cambial para garantir liquidez e reduzir eventuais insegurança de investidores quanto à disponibilidade de recursos.

Mantega afirmou ainda que o governo não tem um patamar específico para o câmbio, mas ressaltou que o patamar de R$ 2,40 e R$ 2,45 era um "exagero".

Segundo Mantega, o ideal é que o dólar se estabilize em um nível mais adequado, que consiga reduzir o custo quando se faz importação e, ao mesmo tempo, incentivar os exportadores. Mantega lembrou ainda que os custos industriais com o câmbio elevado estavam subindo.

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A moeda norte-americana encerrou nesta sessão cotada pouco abaixo de R$ 2,20, depois de testar a faixa de R$ 2,45 no início de agosto, em meio a renovados temores externos com a política acomodatícia da autoridade monetária dos Estados Unidos. Nesta tarde, o BC dos EUA anunciou manutenção de juros e de compras mensais de ativos.

"Felizmente, nosso câmbio é flutuante e eu não posso fazer previsões, porque não sei onde o câmbio vai chegar. Provavelmente o Banco Central poderá diminuir a sua intervenção e, aí, caberá a ele decidir isso", disse Mantega, reforçando que o que interessa é a redução da instabilidade.

No último dia 22 de agosto, o BC anunciou leilões diários no mercado cambial para garantir liquidez e reduzir eventuais insegurança de investidores quanto à disponibilidade de recursos.

Mantega afirmou ainda que o governo não tem um patamar específico para o câmbio, mas ressaltou que o patamar de R$ 2,40 e R$ 2,45 era um "exagero".

Segundo Mantega, o ideal é que o dólar se estabilize em um nível mais adequado, que consiga reduzir o custo quando se faz importação e, ao mesmo tempo, incentivar os exportadores. Mantega lembrou ainda que os custos industriais com o câmbio elevado estavam subindo.

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