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Mantega propõe criar banco do Brics em 2014

Mantega disse que os detalhes ainda estão sendo discutidos, mas já existe consenso quanto à necessidade de investimento em infraestrutura

Guido Mantega: o ministro da Fazenda disse ainda que os países têm de ampliar o mercado consumidor, mas que esse não é o caso do Brasil (REUTERS/Ueslei Marcelino)
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Da Redação

Publicado em 26 de março de 2013 às 09h16.

Durban - O ministro da Fazenda, Guido Mantega , disse nesta terça-feira, no intervalo da reunião dos ministros de Finanças e presidentes de banco central dos países do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), em Durban, na África do Sul, que a proposta brasileira é que o banco de desenvolvimento do grupo seja constituído em 2014.

"Fizemos proposta para que o banco dos Brics seja constituído em 2014", afirmou.

Mantega disse que os detalhes ainda estão sendo discutidos, mas já existe consenso quanto à necessidade de investimento em infraestrutura para estimular o crescimento desses países.

Segundo ele, o mundo ainda tenta superar os efeitos da crise de 2008 e um consenso da reunião é que um estímulo necessário é investimento em infraestrutura.

O ministro da Fazenda disse ainda que os países têm de ampliar o mercado consumidor, mas que esse não é o caso do Brasil.

Nenhum dos cinco países se mostrou contrário à criação do banco, mas o capital inicial ainda não foi decidido. A governança da nova instituição caberá aos cinco países, mas novos integrantes poderão ser aceitos.

Em relação à crise que afeta o Chipre, o ministro descartou impacto direto no Brasil.


"A crise no Chipre não deve ter impacto direto para o Brasil", afirmou. Mantega disse ainda que os problemas no Chipre mostram que os europeus ainda não conseguiram solucionar todos os problemas do continente. "A solução adotada mostra preocupação, mas sem impacto para o Brasil", afirmou.

Crescimento mais vigoroso

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Fernando Pimentel, confirmou que a discussão para a criação do banco de desenvolvimento do grupo "avançou bastante". "Faltam detalhes para reunião de amanhã (quarta-feira) dos chefes de Estado", disse.

Pimentel disse também que o Brasil juntamente com os outros países do grupo serão responsáveis pelo crescimento econômico mundial. "O Brasil vai crescer significativamente mais este ano", disse.

"O Brasil juntamente com os Brics puxam a economia mundial. Precisamos investir mutuamente e atrair mais capital dos países do Brics."

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"Fizemos proposta para que o banco dos Brics seja constituído em 2014", afirmou.

Mantega disse que os detalhes ainda estão sendo discutidos, mas já existe consenso quanto à necessidade de investimento em infraestrutura para estimular o crescimento desses países.

Segundo ele, o mundo ainda tenta superar os efeitos da crise de 2008 e um consenso da reunião é que um estímulo necessário é investimento em infraestrutura.

O ministro da Fazenda disse ainda que os países têm de ampliar o mercado consumidor, mas que esse não é o caso do Brasil.

Nenhum dos cinco países se mostrou contrário à criação do banco, mas o capital inicial ainda não foi decidido. A governança da nova instituição caberá aos cinco países, mas novos integrantes poderão ser aceitos.

Em relação à crise que afeta o Chipre, o ministro descartou impacto direto no Brasil.


"A crise no Chipre não deve ter impacto direto para o Brasil", afirmou. Mantega disse ainda que os problemas no Chipre mostram que os europeus ainda não conseguiram solucionar todos os problemas do continente. "A solução adotada mostra preocupação, mas sem impacto para o Brasil", afirmou.

Crescimento mais vigoroso

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Fernando Pimentel, confirmou que a discussão para a criação do banco de desenvolvimento do grupo "avançou bastante". "Faltam detalhes para reunião de amanhã (quarta-feira) dos chefes de Estado", disse.

Pimentel disse também que o Brasil juntamente com os outros países do grupo serão responsáveis pelo crescimento econômico mundial. "O Brasil vai crescer significativamente mais este ano", disse.

"O Brasil juntamente com os Brics puxam a economia mundial. Precisamos investir mutuamente e atrair mais capital dos países do Brics."

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