Economia

Mantega pode ir à Câmara explicar IPI

Líderes da base aliada consultarão Mantega, e uma audiência poderá ser marcada para a próxima semana

A fonte da equipe econômica argumentou que, apesar de o dólar estar muito acima do que estava quando a medida foi criada, o governo não que abrir mão da taxação do IOF sobre derivativos cambiais (Paulo Whitaker/Reuters)

A fonte da equipe econômica argumentou que, apesar de o dólar estar muito acima do que estava quando a medida foi criada, o governo não que abrir mão da taxação do IOF sobre derivativos cambiais (Paulo Whitaker/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de setembro de 2011 às 19h33.

Brasília - A oposição cobrou a presença do ministro da Fazenda, Guido Mantega, na Câmara dos Deputados para dar explicações sobre as recentes medidas tomadas pelo governo de cobrar IOF no mercado de derivativos e IPI maior sobre veículos importados. Líderes da base aliada consultarão Mantega, e uma audiência poderá ser marcada para a próxima semana nas Comissões de Finanças e Tributação e de Desenvolvimento, Indústria e Comércio.

A oposição questiona principalmente a medida do IOF por dar ao Conselho Monetário Nacional ampla liberdade para alter alíquotas. Os oposicionistas querem ainda uma compensação para empresas exportadoras, que podem ser prejudicadas com a medida.

Em relação ao IPI sobre carros importados, a oposição já ingressou no Supremo Tribunal Federal (STF) questionando a cobrança. Para eles, a medida teria de respeitar uma noventena prevista na Constituição. Além disso, há o temor de que, com a medida, haja perda de investimentos, aumento dos preços dos veículos e queda na qualidade.

Acompanhe tudo sobre:CongressoGuido MantegaImpostosIPILeãoPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileiros

Mais de Economia

Corte anunciado por Haddad é suficiente para cumprir meta fiscal? Economistas avaliam

Qual é a diferença entre bloqueio e contingenciamento de recursos do Orçamento? Entenda

Haddad anuncia corte de R$ 15 bilhões no Orçamento de 2024 para cumprir arcabouço e meta fiscal

Mais na Exame