Economia

Mantega estima dívida líquida abaixo de 33% do PIB em 2013

“Nossa dívida pública continua sua trajetória de queda, e faremos o possível para que o resultado seja o mais próximo possível do que estamos apresentando”, acrescentou


	O ministro da Fazenda, Guido Mantega: o ministro informou que, na semana que vem, serão anunciadas mais desonerações, calculadas em R$ 15,2 bilhões
 (Valter Campanato/Agência Brasil)

O ministro da Fazenda, Guido Mantega: o ministro informou que, na semana que vem, serão anunciadas mais desonerações, calculadas em R$ 15,2 bilhões (Valter Campanato/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 30 de agosto de 2012 às 18h02.

Brasília – A solidez das contas públicas brasileiras está na contramão do que ocorre na economia mundial, que “está em crise, e assim vai continuar por mais tempo”, de acordo com o ministro da Fazenda, Guido Mantega.

Ao anunciar a proposta de Orçamento para o ano que vem, ele disse que a relação entre dívida pública líquida e Produto Interno Bruto (PIB) está hoje em torno de 35% - “uma das melhores do mundo” – e a meta é chegar ao fim de 2013 abaixo de 33% do PIB.

“Nossa dívida pública continua sua trajetória de queda, e faremos o possível para que o resultado seja o mais próximo possível do que estamos apresentando”, acrescentou. Ele lembrou que a redução da taxa básica de juros tem impacto positivo, porque reduz a dívida financeira, mas não dá para prever de quanto.

Mantega citou que a meta de crescimento de 4,5% no ano que vem é factível. Disse que o governo conta com a solidez financeira do Brasil e com a determinação governamental de estimular investimentos privados, como as desonerações fiscais anunciadas na véspera em benefício dos setores automobilístico, de material de construção, de eletrodomésticos e de bens de capital.

O ministro informou que, na semana que vem, serão anunciadas mais desonerações, calculadas em R$ 15,2 bilhões.

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