Economia

Mantega e Pimentel defendem investimentos entre Brics

De acordo com o ministro, o Banco dos Brics, que por sugestão dele deveria entrar em funcionamento em 2014, impulsionaria tais aportes


	Mantega exortou os países do Brics a se organizar mais para equilibrar questões que emergem com a demora do fim da crise mundial iniciada em 2008
 (REUTERS/Ueslei Marcelino)

Mantega exortou os países do Brics a se organizar mais para equilibrar questões que emergem com a demora do fim da crise mundial iniciada em 2008 (REUTERS/Ueslei Marcelino)

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Da Redação

Publicado em 26 de março de 2013 às 17h31.

São Paulo - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, ressaltou em Durban, na África do Sul, a necessidade de elevar o volume de investimentos em infraestrutura nos países que fazem parte do bloco Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). As afirmações constam de nota publicada pelo Blog do Planalto nesta terça-feira.

De acordo com o ministro, o Banco dos Brics, que por sugestão dele deveria entrar em funcionamento em 2014, impulsionaria tais aportes. Ainda segundo Mantega, o novo banco teria a vantagem de se concentrar nas nações em desenvolvimento e ter a governança dos países do grupo.

Mantega exortou os países do Brics a se organizar mais para equilibrar questões que emergem com a demora do fim da crise mundial iniciada em 2008, como a falta de mercado consumidor, a dificuldade de aumentar o comércio exterior e a necessidade de estreitar laços entre emergentes - os "puxadores de crescimento". O ministro participa na África do Sul da V Cúpula dos Brics.

Também em Durban, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, afirmou que o Brasil quer aumentar os investimentos entre os parceiros do bloco. Segundo ele, além de consolidar as relações comerciais, é essencial investir mais mutuamente, pois há uma fronteira entre os integrantes que não está sendo bem explorada.

Para Pimentel, outro ponto a ser considerado pelo grupo é a necessidade de ajudar o continente africano, o que poderia ser feito com a criação de um banco de investimento do Brics. Essa proposta, conforme Pimentel, está sendo discutida e avançou bastante, embora haja ajustes técnicos a serem feitos.

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