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Luxo movimenta R$ 20 bi em 2012

Mercado deve fechar o ano com queda na taxa de crescimento com relação a 2011. Redução é atribuída à retração na economia nacional, que obterá expansão de 1,6%

Loja da Montblanc no shopping Cidade Jardim: estudo aponta que o luxo prevê cerca de R$ 2 bilhões em investimentos para a abertura de novas lojas em 2012 (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de dezembro de 2012 às 15h56.

Rio de Janeiro - O crescimento no setor de luxo no Brasil em 2011 foi de 18%, fechando o ano com faturamento total projetado de R$ 18,54 bilhões. Para 2012 é esperado um aumento de 8% (R$ 20,1 bilhões). Os dados são da sexta edição da pesquisa "O Mercado de Luxo no Brasil", realizada em parceria entre a MCF Consultoria e o grupo GFK. Este movimento de redução no índice de crescimento é creditado à economia nacional, que tem um crescimento projetado para 2012 de apenas 1,6%.

De acordo com a pesquisa, para este ano, há uma estimativa de aumento de 12% em novos pontos de vendas para empresas que já possuem até 10 unidades. A principal novidade para o setor é que 22% do varejo já trabalha com e-commerce, mesmo em um mercado que prima por atendimento exclusivo e personalizado.

O estudo também aponta que o luxo brasileiro prevê cerca de R$ 2 bilhões em investimentos para a abertura de novas lojas em 2012. Isso mostra que o mercado está se expandindo e que cada vez mais as marcas estão investindo neste tipo de público no país. De 2011 para 2012, o Rio de Janeiro teve maior crescimento, saindo de um patamar de 30% para 62% no destino de investimentos das operações. Já São Paulo, mesmo com queda de 5%, segue líder como foco de expansão, com 65%.

Outras cidades que também obtiveram destaque nesse cenário, segundo o estudo, foram Belo Horizonte e Brasília (23%) e Curitiba (13%). A pesquisa constatou ainda que as empresas brasileiras do segmento de luxo fazem mais uso da divulgação por meio das redes sociais do que as estrangeiras (90% contra 70%). O principal canal é o Facebook (98%), seguido do Twitter (64%).

A maior parte dos clientes que consome o luxo está na faixa etária de 25 a 45 anos (57%). Engana-se, no entanto, quem pensa que a mulher consome mais: a divisão é praticamente simétrica: 52% de homens para 48% de mulheres. Deste público, 77% é atraído pelo glamour e pela exclusividade. Entre as marcas pesquisadas, 68% informaram que precisam investir em mão de obra no Brasil. Para 66% das empresas o principal obstáculo no país é a tributação elevada.

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Rio de Janeiro - O crescimento no setor de luxo no Brasil em 2011 foi de 18%, fechando o ano com faturamento total projetado de R$ 18,54 bilhões. Para 2012 é esperado um aumento de 8% (R$ 20,1 bilhões). Os dados são da sexta edição da pesquisa "O Mercado de Luxo no Brasil", realizada em parceria entre a MCF Consultoria e o grupo GFK. Este movimento de redução no índice de crescimento é creditado à economia nacional, que tem um crescimento projetado para 2012 de apenas 1,6%.

De acordo com a pesquisa, para este ano, há uma estimativa de aumento de 12% em novos pontos de vendas para empresas que já possuem até 10 unidades. A principal novidade para o setor é que 22% do varejo já trabalha com e-commerce, mesmo em um mercado que prima por atendimento exclusivo e personalizado.

O estudo também aponta que o luxo brasileiro prevê cerca de R$ 2 bilhões em investimentos para a abertura de novas lojas em 2012. Isso mostra que o mercado está se expandindo e que cada vez mais as marcas estão investindo neste tipo de público no país. De 2011 para 2012, o Rio de Janeiro teve maior crescimento, saindo de um patamar de 30% para 62% no destino de investimentos das operações. Já São Paulo, mesmo com queda de 5%, segue líder como foco de expansão, com 65%.

Outras cidades que também obtiveram destaque nesse cenário, segundo o estudo, foram Belo Horizonte e Brasília (23%) e Curitiba (13%). A pesquisa constatou ainda que as empresas brasileiras do segmento de luxo fazem mais uso da divulgação por meio das redes sociais do que as estrangeiras (90% contra 70%). O principal canal é o Facebook (98%), seguido do Twitter (64%).

A maior parte dos clientes que consome o luxo está na faixa etária de 25 a 45 anos (57%). Engana-se, no entanto, quem pensa que a mulher consome mais: a divisão é praticamente simétrica: 52% de homens para 48% de mulheres. Deste público, 77% é atraído pelo glamour e pela exclusividade. Entre as marcas pesquisadas, 68% informaram que precisam investir em mão de obra no Brasil. Para 66% das empresas o principal obstáculo no país é a tributação elevada.

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