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Lula, Pacheco e Lira promulgam reforma tributária e afirmam que proposta trará crescimento econômico

Emenda Constitucional foi promulgada em sessão solene na Câmara com a presença de senadores, deputados e ministros

Plenário da Câmara dos Deputados durante a promulgação da reforma tributária ( Roque de Sá/Agência Senado)
Antonio Temóteo

Repórter especial de Macroeconomia

Publicado em 20 de dezembro de 2023 às 17h19.

Última atualização em 20 de dezembro de 2023 às 18h20.

O Congresso Nacional promulgou nesta quarta-feira, 20, a reforma tributária em sessão solene na Câmara dos Deputados. O ato reuniu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso.

Pacheco afirmou que a reforma é resultado do "diálogo democrático" e representa "a força da democracia brasileira". Segundo ele, a emenda constitucional representa o último passo para substituir o "poder de tributar", o que ele classificou como característico dos Estados autoritários, pelo "direito de tributar".

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"Fomos capazes de superar as incertezas. Fomos capazes de superar as dificuldades do processo, de fazer valer os princípios democráticos, de dialogar com a sociedade, com o governo, com os agentes públicos, com os agentes privados. A Emenda Constitucional ora promulgada é produto do diálogo democrático. E esse é um mérito excepcional deste Parlamento", disse.

Crescimento econômico com a reforma

Lira afirmou que a reforma tributária vai acelerar o crescimento econômico e classificou a promulgação da proposta como histórica  e memorável para o Congresso. Segundo ele, a emenda constitucional é a principal conquista de seus mandatos à frente da Câmara.

"A reforma tributária promulgada hoje não nasceu de um ato autoritário de um Poder ou da vontade de um governo. E sim de uma intensa negociação política, de um diálogo permanente entre nós, parlamentares, com diversos setores da sociedade brasileira", afirmou.

Lira ainda disse que o Congresso resistiu a "pressões externas" para aprovar a reforma, "algumas legítimas e outras nem tanto". "Não ficamos presos ao passado e a querelas políticas", declarou.

Compromisso com o povo

Lula afirmou durante a promulgação que 2023 é um ano positivo para a economia, mesmo com incertezas sinalizadas pelo mercado. Segundo ele, a aprovação da reforma mostra um compromisso do  Congresso  "com o povo brasileiro".

"Não precisa gostar do governo, gostar do Lula, mas guardem essa foto, e se lembrem: contra ou a favor vocês contribuíram para que este país, na primeira vez no regime democrático, aprovou uma reforma tributária", disse.

O presidente também agradeceu o empenho de Lira e Pacheco para aprovar a reforma tributária.

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