Levy reforça necessidade de orçamento sólido
Joaquim Levy agradeceu a senadores a participação em um jantar para o qual foi convidado, reforçando necessidade de orçamento sólido
Da Redação
Publicado em 11 de novembro de 2015 às 18h33.
Brasília - O ministro da Fazenda, Joaquim Levy , agradeceu em carta a senadores a participação em um jantar para o qual foi convidado na terça-feira, reforçando a necessidade de segurança fiscal e um orçamento com receitas sólidas para o país voltar a crescer.
Levy, que tem sido alvo de rumores sobre uma iminente saída da Fazenda para ser substituído pelo ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles, disse ter sido "brindado" com a receptividade dos parlamentares.
O jantar aconteceu na casa do senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), com a presença de senadores da sigla e de outros partidos.
"O compromisso com o Brasil e o espírito de cooperação entre a mais alta liderança do país na busca de soluções nesse momento de tantas incógnitas foram as principais impressões que levei daqueles momentos", afirmou.
Levy tem enfrentado resistência no Congresso para emplacar medidas de ajuste para reforçar as receitas da União num momento de recessão econômica, como a volta da CPMF e a aprovação de projeto de lei sobre a regularização de recursos no exterior.
Segundo fontes, estaria aumentando as pressões para que a presidente Dilma Rousseff troque o comando da Fazenda, substituindo Levy por Meirelles, em uma tentativa de equacionar os problemas econômicos do Brasil, acossado pela crise política e dificuldades no reequilíbrio das contas públicas.
Em sua carta, Levy afirmou que a segurança fiscal "diminui os temores das pessoas e dá visibilidade ao futuro", sendo a "base das outras ações para o desenvolvimento".
"Essa segurança só será alcançada pela combinação de ações do lado do gasto e, ouso dizer, a garantia no curto prazo das receitas necessárias para o equilíbrio das contas públicas."
Após escrever que os "instrumentos mais habituais de estímulo à economia já foram usados à exaustão", Levy fez um apelo pelas reformas estruturais e disse que os desafios do curto prazo serão superados "se enfrentados com clareza no diagnóstico e decisão nas medidas necessárias".
Brasília - O ministro da Fazenda, Joaquim Levy , agradeceu em carta a senadores a participação em um jantar para o qual foi convidado na terça-feira, reforçando a necessidade de segurança fiscal e um orçamento com receitas sólidas para o país voltar a crescer.
Levy, que tem sido alvo de rumores sobre uma iminente saída da Fazenda para ser substituído pelo ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles, disse ter sido "brindado" com a receptividade dos parlamentares.
O jantar aconteceu na casa do senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), com a presença de senadores da sigla e de outros partidos.
"O compromisso com o Brasil e o espírito de cooperação entre a mais alta liderança do país na busca de soluções nesse momento de tantas incógnitas foram as principais impressões que levei daqueles momentos", afirmou.
Levy tem enfrentado resistência no Congresso para emplacar medidas de ajuste para reforçar as receitas da União num momento de recessão econômica, como a volta da CPMF e a aprovação de projeto de lei sobre a regularização de recursos no exterior.
Segundo fontes, estaria aumentando as pressões para que a presidente Dilma Rousseff troque o comando da Fazenda, substituindo Levy por Meirelles, em uma tentativa de equacionar os problemas econômicos do Brasil, acossado pela crise política e dificuldades no reequilíbrio das contas públicas.
Em sua carta, Levy afirmou que a segurança fiscal "diminui os temores das pessoas e dá visibilidade ao futuro", sendo a "base das outras ações para o desenvolvimento".
"Essa segurança só será alcançada pela combinação de ações do lado do gasto e, ouso dizer, a garantia no curto prazo das receitas necessárias para o equilíbrio das contas públicas."
Após escrever que os "instrumentos mais habituais de estímulo à economia já foram usados à exaustão", Levy fez um apelo pelas reformas estruturais e disse que os desafios do curto prazo serão superados "se enfrentados com clareza no diagnóstico e decisão nas medidas necessárias".