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Lagarde lança advertência sobre arrefecimento do crescimento

Dirigente do Fundo Monetário Internacional afirmou que a economia global desacelerou até em países emergentes, como Brasil, China e Índia

Christine Lagarde, do FMI, em conferência na cidade de Tóquio (Kim Kyung-Hoon/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de julho de 2012 às 06h28.

Tóquio - A próxima atualização do Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre as perspectivas econômicas globais refletirá uma tendência "em baixa" e estará mais pessimista do que as previsões publicadas há três meses, afirmou nesta sexta-feira em Tóquio a diretora do organismo, Christine Lagarde .

"Os indicadores, sejam de investimento, emprego, crescimento ou indústria, desaceleraram em alguns lugares e pioraram muito em outros. E não só na Europa, também nos Estados Unidos" e em alguns países emergentes, como Brasil, China e Índia, disse Lagarde durante um fórum econômico na capital japonesa.

Sem antecipar mais detalhes sobre o relatório, que será publicado em 16 de julho, a diretora do FMI se referiu também à cúpula europeia realizada na semana passada, assinalando que as medidas tomadas vão 'na direção correta'.

Neste sentido, elogiou os avanços para a construção das bases rumo a uma união bancária, e considerou fundamental que isso esteja acompanhado de uma união fiscal, mas matizou que também faltam progressos em outras partes do mundo, não só na Europa, 'porque esta crise é global'.

"Esta crise se movimenta rapidamente e bate em todas as portas, e os EUA também têm de fazer mais", ressaltou.

A diretora do FMI falou também sobre a situação do Japão, terceira maior economia do mundo, e reconheceu a 'pressão' existente sobre o iene, que mantém uma persistente trajetória de alta frente ao euro e ao dólar, produto em grande parte da crise na Europa.

Isso se refletiu em uma queda das exportações japonesas à região, o que 'aumenta a preocupação pelo impacto no crescimento da economia japonesa', assinalou.

A participação de Lagarde no seminário de Tóquio, organizado pelo diário econômico Nikkei, inscreve-se nos preparativos para as próximas reuniões gerais do FMI e do Banco Mundial, que acontecerão na capital japonesa em outubro.

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Tóquio - A próxima atualização do Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre as perspectivas econômicas globais refletirá uma tendência "em baixa" e estará mais pessimista do que as previsões publicadas há três meses, afirmou nesta sexta-feira em Tóquio a diretora do organismo, Christine Lagarde .

"Os indicadores, sejam de investimento, emprego, crescimento ou indústria, desaceleraram em alguns lugares e pioraram muito em outros. E não só na Europa, também nos Estados Unidos" e em alguns países emergentes, como Brasil, China e Índia, disse Lagarde durante um fórum econômico na capital japonesa.

Sem antecipar mais detalhes sobre o relatório, que será publicado em 16 de julho, a diretora do FMI se referiu também à cúpula europeia realizada na semana passada, assinalando que as medidas tomadas vão 'na direção correta'.

Neste sentido, elogiou os avanços para a construção das bases rumo a uma união bancária, e considerou fundamental que isso esteja acompanhado de uma união fiscal, mas matizou que também faltam progressos em outras partes do mundo, não só na Europa, 'porque esta crise é global'.

"Esta crise se movimenta rapidamente e bate em todas as portas, e os EUA também têm de fazer mais", ressaltou.

A diretora do FMI falou também sobre a situação do Japão, terceira maior economia do mundo, e reconheceu a 'pressão' existente sobre o iene, que mantém uma persistente trajetória de alta frente ao euro e ao dólar, produto em grande parte da crise na Europa.

Isso se refletiu em uma queda das exportações japonesas à região, o que 'aumenta a preocupação pelo impacto no crescimento da economia japonesa', assinalou.

A participação de Lagarde no seminário de Tóquio, organizado pelo diário econômico Nikkei, inscreve-se nos preparativos para as próximas reuniões gerais do FMI e do Banco Mundial, que acontecerão na capital japonesa em outubro.

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