Economia

Kátia Abreu informa acordo de venda de lácteos para Rússia

Segundo a ministra da Agricultura, o Brasil fornecerá leite em pó, queijos e manteiga a consumidores russos


	A comitiva de Kátia Abreu ainda fará uma visita à cadeia de distribuição de carnes na Rússia, mas, segundo a ministra, a prioridade é a venda de lácteos
 (Elza Fiuza/ABr)

A comitiva de Kátia Abreu ainda fará uma visita à cadeia de distribuição de carnes na Rússia, mas, segundo a ministra, a prioridade é a venda de lácteos (Elza Fiuza/ABr)

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Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2015 às 11h53.

Brasília - A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, informou nesta quarta-feira, 8, via Twitter, que fechou um acordo com a Rússia que habilita 11 empresas lácteas a exportar para o país.

Segundo a ministra, o Brasil fornecerá leite em pó, queijos e manteiga a consumidores russos.

Por meio do microblog, a ministra afirmou que também tenta emplacar com o governo russo um pre-listing de indústrias que poderão exportar lácteos e carnes bovina, suína e de aves a partir de uma autorização prévia.

A medida permite que os embarques ocorram mesmo sem inspeção. "Faremos reuniões com importadores de carnes do Brasil. Será oferecido um churrasco a eles por nossas entidades. A melhor carne do mundo", disse a ministra.

Kátia Abreu disse ainda que sua comitiva fará uma visita à cadeia de distribuição de carnes na Rússia, mas que a prioridade é a venda de lácteos. "É uma prioridade, pois a nossa produção cresce 5% ao ano e o consumo, 3%", explicou. A ministra relatou que o Brasil tem 5,18 milhões de propriedades rurais e que, desse total, 1,2 milhão produzem leite e 800 mil comercializam o produto.

A maioria dos produtores desse setor, segundo a ministra, é de pequeno porte. "É uma atividade econômica importante. Aumentar nossas importações pode melhorar a renda deles", observou.

Ela disse que não deve encontrar a presidente Dilma Rousseff, que também está em viagem à Rússia. Kátia Abreu está em Moscou e a presidente em uma cidade a mais de 1 mil quilômetros de distância.

Ela também falou da importância de abrir mercados. "Abrir mercado é fundamental para o Brasil. Temos de trabalhar duro nesta direção, ser agressivos nos acordos comerciais. Somos competitivos", disse.

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