Justiça egípcia anula composição da Câmara Baixa
O tribunal também declarou inconstitucional uma lei que impediria o último primeiro-ministro de Hosni Mubarak de se candidatar à presidência do país
Da Redação
Publicado em 14 de junho de 2012 às 12h24.
Cairo - O Tribunal Constitucional egípcio anulou nesta quinta-feira a composição da Câmara Baixa do Parlamento e declarou inconstitucional a Lei de Isolamento Político, que impediria o general reformado Ahmed Shafiq de se candidatar à presidência do país.
A vice-presidente do Tribunal Constitucional, Tahani el Gebali, disse à agência Efe que 'a decisão foi pela anulação da Assembleia do Povo (Câmara Baixa) em sua totalidade, e não só um terço'.
Previamente, a televisão estatal egípcia anunciou que a resolução do tribunal atingia só um terço (166) dos deputados da Câmara Baixa, que conseguiram sua cadeira em listas individuais abertas.
A justiça considerou, no entanto, que os congressistas infringiram a lei, pois concorreram representando partidos políticos e não de forma independente. A vice-presidente acrescentou que as decisões e leis aprovadas até o momento pelo Parlamento egípcio não serão canceladas.
O Parlamento egípcio foi formado no final de janeiro, após um longo e complexo processo eleitoral, e é composto por 508 deputados, dos quais 498 foram escolhidos nas eleições e dez foram designados pela Junta Militar.
Em sua polêmica resolução, o tribunal declarou a inconstitucionalidade da Lei de Isolamento Político, o que permite Shafiq, último primeiro-ministro de Hosni Mubarak, concorrer nas eleições presidenciais que serão realizadas neste sábado e domingo.
Essa lei, aprovada em abril no Parlamento, impedia ex-altos-funcionários do antigo regime de Mubarak de se candidatar.
Cairo - O Tribunal Constitucional egípcio anulou nesta quinta-feira a composição da Câmara Baixa do Parlamento e declarou inconstitucional a Lei de Isolamento Político, que impediria o general reformado Ahmed Shafiq de se candidatar à presidência do país.
A vice-presidente do Tribunal Constitucional, Tahani el Gebali, disse à agência Efe que 'a decisão foi pela anulação da Assembleia do Povo (Câmara Baixa) em sua totalidade, e não só um terço'.
Previamente, a televisão estatal egípcia anunciou que a resolução do tribunal atingia só um terço (166) dos deputados da Câmara Baixa, que conseguiram sua cadeira em listas individuais abertas.
A justiça considerou, no entanto, que os congressistas infringiram a lei, pois concorreram representando partidos políticos e não de forma independente. A vice-presidente acrescentou que as decisões e leis aprovadas até o momento pelo Parlamento egípcio não serão canceladas.
O Parlamento egípcio foi formado no final de janeiro, após um longo e complexo processo eleitoral, e é composto por 508 deputados, dos quais 498 foram escolhidos nas eleições e dez foram designados pela Junta Militar.
Em sua polêmica resolução, o tribunal declarou a inconstitucionalidade da Lei de Isolamento Político, o que permite Shafiq, último primeiro-ministro de Hosni Mubarak, concorrer nas eleições presidenciais que serão realizadas neste sábado e domingo.
Essa lei, aprovada em abril no Parlamento, impedia ex-altos-funcionários do antigo regime de Mubarak de se candidatar.