Economia

Juros para empréstimo pessoal têm a maior taxa desde 2009

A taxa chegou a 5,6% em maio, aumento três vezes superior ao 0,10 ponto percentual verificado de janeiro a dezembro de 2010

Segundo o Procon, a alta se deve aos reajustes da Selic promovidos pelo Banco Central para conter a inflação (Flavio Takemoto/stck.xchng)

Segundo o Procon, a alta se deve aos reajustes da Selic promovidos pelo Banco Central para conter a inflação (Flavio Takemoto/stck.xchng)

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Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2011 às 14h01.

São Paulo – A taxa média de juros para empréstimos pessoais teve alta acumulada de 0,33 ponto percentual nos primeiros cinco meses do ano e chegou a 5,6% em maio. Segundo o Procon de São Paulo, responsável pelo levantamento, a taxa é a maior desde 2009, quando o percentual atingiu 5,74%.

O órgão destacou que o aumento dos juros dessa modalidade neste ano já foi três vezes superior ao 0,10 ponto percentual verificado de janeiro a dezembro de 2010. Somente de abril para maio deste ano, o reajuste foi de 0,11 ponto percentual. Os reajustes foram promovidos por quatro das sete instituições pesquisadas.

A alta do cheque especial, registrada em 0,35 ponto percentual nos últimos cinco meses, também já ultrapassou o valor acumulado de 0,34 ponto percentual verificado ao longo do ano passado. A taxa média ficou em 9,47% no mês em maio, contra os 9,35% cobrados em abril. Os aumentos ocorreram em cinco bancos.

Segundo o Procon, o crescimento dos juros de pessoa física e do cheque especial está diretamente relacionado aos reajustes da taxa básica (Selic) promovidos pelo Banco Central para conter a inflação. “O momento não é oportuno para realizar financiamentos ou solicitar empréstimos pessoais”, ressaltou o órgão.

O Procon recomenda que os consumidores façam uma avaliação antes de contraírem empréstimos: se necessitam do financiamento, se as condições - prazos e taxas - são as melhores possíveis e se possuem capacidade de honrar o pagamento das prestações até a quitação da dívida.

O levantamento realizado no dia 4 deste mês envolveu as seguintes instituições: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú, Safra e Santander.

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