Economia

Juros do cheque especial sobem e chegam a 13,08%

Na Caixa, a taxa de juros subiu de 12,29% para 12,59% e, no BB, de 11,99% para 12,09%


	Cheque especial: já na modalidade de empréstimo pessoal, os juros ficaram estáveis nos sete bancos com a taxa média em 6,48%
 (Marcos Santos/USP Imagens)

Cheque especial: já na modalidade de empréstimo pessoal, os juros ficaram estáveis nos sete bancos com a taxa média em 6,48% (Marcos Santos/USP Imagens)

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Da Redação

Publicado em 12 de abril de 2016 às 10h35.

O uso do dinheiro disponibilizado aos correntistas por meio de cheque especial ficou mais caro em abril nos dois bancos públicos - Caixa Econômica Federal (CEF) e Banco do Brasil (BB) - entre sete instituições pesquisadas pelo Procon de São Paulo, órgão vinculado à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo.

Na Caixa, a taxa de juros subiu de 12,29% para 12,59% e, no BB, de 11,99% para 12,09%.

Na média, a taxa cobrada no cheque especial ficou em 13,08%, o que significa uma elevação de 0,06 ponto percentual sobre o índice de março último (13,02%).

Já na modalidade de empréstimo pessoal, os juros ficaram estáveis nos sete bancos com a taxa média em 6,48%.

Variação de juros

No Banco Santander, a taxa sobre o empréstimo pessoal permaneceu em 8,49%; no HSBC, 7,3%; no Bradesco, 6,67%; no Itaú, 6,43%; na Caixa, 5,5%; no Banco do Brasil, 5,6%, e no Safra, 5,4%.

Já em relação ao cheque especial, houve as seguintes variações: Santander 14,95%; no HSBC, 14,67%; no Bradesco 12,63%; no Itaú, 12,61%; na Caixa, 12,59%; no Banco do Brasil, 12,09% e no Safra, 12%.

Em sua nota técnica, o Procon alerta ao consumidor para que fique atento aos custos sobre a utilização tanto do cheque especial quanto do empréstimo e observa que o valor final a ser pago aos bancos pode ser maior do que os rendimentos de diversas aplicações financeiras, principalmente, aos da poupança.

Diante disso, os analistas do Procon recomendam ser mais vantajoso para quem tem essas aplicações retirar as reservas aplicadas para o pagamento de dívidas do que recorrer às linhas de crédito dos bancos.

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