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Jungmann elogia parceria entre Embraer e Boeing

O ministro da Defesa disse ser favorável à parceria desde que a mesma não envolva transferência do controle acionário da companhia brasileira

Jungmann: "Damos bênçãos ao projeto, mas há limites que não devem ser ultrapassados", disse o ministro (Ueslei Marcelino/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 28 de dezembro de 2017 às 14h06.

Brasília - O ministro da Defesa, Raul Jungmann, afirmou nesta quinta-feira, 28, ser favorável à parceria anunciada na semana passada entre as fabricantes de aviões Embraer e Boeing , desde que a mesma não envolva transferência do controle acionário da companhia brasileira. Reiterando a posição do governo, Jungmann disse que "nenhum País do mundo abre mão de uma empresa como essa".

"Damos bênçãos ao projeto, mas há limites que não devem ser ultrapassados", disse o ministro, que nesta quinta faz um balanço de sua pasta.

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Jungmann informou ter pedido esclarecimentos sobre a forma como a negociação entre a Boeing e Embraer foram realizadas.

De acordo com ele, qualquer tema relacionado à "golden share" detida pelo governo deve ser submetida à avaliação prévia do Ministério da Defesa. "Se aconteceu qualquer avanço de sinal, não poderia ter ocorrido", disse.

As duas companhias anunciaram dia 21 que estudam uma "potencial combinação", mas não deixaram claro que tipo de negócio seria. De acordo com a nota conjunta divulgada pelas empresas, as bases de um potencial acordo ainda estão em discussão, e "qualquer transação estaria sujeita à aprovação do governo brasileiro".

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