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Caso Michael Jackson pode abalar modelo do showbiz

Segundo especialistas, condenação da produtora pode abalar o comportamento de todo o setor de realização de shows

Brian Panish, advogado da família de Michael Jackson, apresenta seus argumentos finais para um tribunal lotado em Los Angeles (Al Seib/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de setembro de 2013 às 22h50.

Los Angeles - A eventual condenação da produtora AEG Live no processo civil relativo à morte do cantor Michael Jackson pode abalar o comportamento de todo o setor de realização de shows , segundo especialistas.

Após 21 semanas de audiências, o caso está agora nas mãos de um júri que irá decidir se a AEG foi negligente ao contratar o médico Conrad Murphy para acompanhar Jackson durante os ensaios para uma série de shows que ele faria em Londres.

Murray já foi condenado criminalmente por homicídio culposo, já que foi ele quem forneceu os medicamentos que causaram a overdose que matou Jackson, em 2009. Advogados da família do cantor reivindicam um ressarcimento que, segundo documentos judiciais, pode superar 1 bilhão de dólares.

O veredicto é esperado para no máximo a semana que vem.

"Se a AEG for considerada culpada, isso expõe as companhias a (pagarem indenizações de) milhões e bilhões de dólares, e já está levando o setor a repensar a estrutura montada", disse Jo Piazza, consultora de marcas para celebridades e autora do livro "Celebrity, Inc.".

Atualmente, as produtoras pagam adiantamentos milionários a grandes astros para poderem controlar parte dos seus assuntos. A ação acusatória diz que "a AEG passou a controlar grande parte da vida de Jackson", incluindo a casa onde ele morava e seus assuntos financeiros.

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Murray já foi condenado criminalmente por homicídio culposo, já que foi ele quem forneceu os medicamentos que causaram a overdose que matou Jackson, em 2009. Advogados da família do cantor reivindicam um ressarcimento que, segundo documentos judiciais, pode superar 1 bilhão de dólares.

O veredicto é esperado para no máximo a semana que vem.

"Se a AEG for considerada culpada, isso expõe as companhias a (pagarem indenizações de) milhões e bilhões de dólares, e já está levando o setor a repensar a estrutura montada", disse Jo Piazza, consultora de marcas para celebridades e autora do livro "Celebrity, Inc.".

Atualmente, as produtoras pagam adiantamentos milionários a grandes astros para poderem controlar parte dos seus assuntos. A ação acusatória diz que "a AEG passou a controlar grande parte da vida de Jackson", incluindo a casa onde ele morava e seus assuntos financeiros.

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