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Japão se preocupa com impacto da crise nas exportações

Governo japonês expressou, nesta segunda-feira, sua preocupação com o aumento dos riscos que ameaçam sua economia, derivados da crise de dívida na Europa

Yoshihiko Noda: dados do Gabinete do primeiro-ministro mostram queda no volume de exportações do Japão (Kazuhiro Nogi/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de julho de 2012 às 13h46.

Tóquio - O Governo japonês expressou nesta segunda-feira sua preocupação com o aumento dos riscos que ameaçam sua economia, derivados da crise de dívida na Europa e seu reflexo na queda de suas exportações, em um relatório emitido pelo Gabinete.

Em seu relatório econômico de julho, o Governo manteve, no entanto, a avaliação positiva do país que se encontra "no caminho da recuperação moderada", graças ao aumento da demanda pelos trabalhos de reconstrução do nordeste do país, após a passagem do tsunami de 2011, e apesar "das dificuldades" globais.

Segundo os últimos dados do Gabinete do primeiro-ministro, Yoshihiko Noda, o volume de exportações do Japão caiu 1,8% anualizado no mês de maio, com o que quebrou três meses consecutivos de aumento, destacou o jornal econômico "Nikkei".

Além disso, o Governo japonês acrescentou que embora não possa "confirmar ainda que as exportações estão sendo prejudicadas pelos problemas de dívida", tudo aponta para que, atualmente, a terceira maior economia mundial "já está sendo afetada" pela situação na Europa, com o que vigiará sua evolução "com muita precaução".

Um dos maiores problemas para as exportações japonesas é a persistente força do iene, que no último ano sofreu valorização de perto de 10% frente ao euro, já que prejudica seriamente sua competitividade ao reduzir seu lucro no exterior.

Além disso, em seu relatório o Executivo avisou que tomará as medidas que forem necessárias para desvalorizar o iene sempre que for necessário e apelou para manter sua luta contra a deflação.

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Tóquio - O Governo japonês expressou nesta segunda-feira sua preocupação com o aumento dos riscos que ameaçam sua economia, derivados da crise de dívida na Europa e seu reflexo na queda de suas exportações, em um relatório emitido pelo Gabinete.

Em seu relatório econômico de julho, o Governo manteve, no entanto, a avaliação positiva do país que se encontra "no caminho da recuperação moderada", graças ao aumento da demanda pelos trabalhos de reconstrução do nordeste do país, após a passagem do tsunami de 2011, e apesar "das dificuldades" globais.

Segundo os últimos dados do Gabinete do primeiro-ministro, Yoshihiko Noda, o volume de exportações do Japão caiu 1,8% anualizado no mês de maio, com o que quebrou três meses consecutivos de aumento, destacou o jornal econômico "Nikkei".

Além disso, o Governo japonês acrescentou que embora não possa "confirmar ainda que as exportações estão sendo prejudicadas pelos problemas de dívida", tudo aponta para que, atualmente, a terceira maior economia mundial "já está sendo afetada" pela situação na Europa, com o que vigiará sua evolução "com muita precaução".

Um dos maiores problemas para as exportações japonesas é a persistente força do iene, que no último ano sofreu valorização de perto de 10% frente ao euro, já que prejudica seriamente sua competitividade ao reduzir seu lucro no exterior.

Além disso, em seu relatório o Executivo avisou que tomará as medidas que forem necessárias para desvalorizar o iene sempre que for necessário e apelou para manter sua luta contra a deflação.

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